XPML11 faz sua primeira venda de ativo por R$ 82,9 milhões
O fundo imobiliário XPML11 vendeu sua participação de 25% no Parque Shopping Belém por R$ 82,9 milhões. Foi a primeira venda de um ativo imobiliária feita pelo fundo, que tem a reciclagem de portfólio como um ponto importante de sua estratégia, segundo comunicado enviado ontem ao mercado.
A operação representa uma potencial distribuição de dividendos bruta de cerca de R$ 0,78 por cota, considerando o número de cotas atual. O fundo ressaltou, no entanto, que os valores serão recebidos de forma parcelada e ainda não consideram a correção monetária.
O pagamento será feito em quatro parcelas semestrais, sendo que a primeira foi realizada ontem e correpondeu a 16% do preço da transação. As demais parcelas, de 28% do preço da transação cada, serão pagas em janeiro e julho de 2021 e em janeiro de 2022. As parcelas em aberto serão corrigidas por 100% do CDI.
Venda feita pelo XPML11 ficou 21% acima do valor patrimonial do ativo
De acordo com o fundo, sua participação no Parque Shopping Belém está marcada em R$ 68,6 milhões. Ou seja, o resultado da venda ficou 21% acima do registrado no patrimônio, equivalennte a R$ 14,2 milhões, líquido de despesas operacionais e impostos.
De acordo com o XPML11, a distribuição de rendimentos dependerão do desempenho operacionl dos ativos investidos pelo fundo, assim como da geração de caixa por meio da aplicação em ativos financeiros. O fundo é administrado pelo BTG Pactual e gerido pela XP Asset Management.
Para saber mais sobre o fundo, confira este vídeo da Suno Research:
O XPML11 iniciou suas atividades em 2017, e tem como objetivo a obtenção de renda por meio da exploração imobiliária de shopping centers, assim como a compra e venda de shoppings, segundo o regulamento.
Sua taxa de administação atual é de 0,55% ao ano, resultado de um desconto aplicado na taxa de gestão, que é válido até este mês de outubro de 2020. No regulamento, consta taxa de 0,75% ao ano escalonado. Além disso, o XPML11 cobra taxa de performance de 20% do que exceder o benchmark, que é de IPCA mais 6% ao ano.
