XP doa coletes para quem faz uma TED do Itaú (ITUB4) para a corretora

A XP Investimentos anunciou nessa quinta-feira (25) que enviaria um colete para os clientes que realizassem uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) do Itaú (ITUB3; ITUB4) para as contas da corretora. A promessa da corretora veio logo após a polêmica que movimentou o mercado financeiro brasileiro na última quarta-feira (24), quando uma propaganda do banco foi ao ar, criticando o modelo de negócio das corretoras.

A corretora usou sua conta no Instagram para fazer o anuncio e escreveu: “é isso mesmo que você leu. Nós vamos presentear os clientes da XP que fizerem uma TED do Itaú pra cá e postarem marcando ‘@xpinvestimentos’. A cada colete presenteado, doaremos um cobertor para proteger quem precisa através das nossas ONGs parceiras”.

Contudo, a promoção tem algumas regras. Segundo a corretora, cujo maior acionista é o próprio banco Itaú, a ação só será válida enquanto durarem os estoques de 5000 coletes, além de ter o limite de uma peça por perfil na rede social.

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“Os envios serão feitos para todo o território brasileiro e, além de marcar @xpinvestimentos, você precisa ter perfil aberto e mostrar o comprovante da TED do mesmo titular no seu post com a data de 26/06. Importante ocultar os dados da transferência para evitar riscos e fica tranquilo que a gente vai te mandar inbox!”, completou a corretora.

Entenda a polêmica entre o Itaú e a XP Investimentos

Tudo começou com a nova campanha de marketing do Itaú, que foi ao ar na Rede Globo no horário nobre da última terça (23). Na propaganda, protagonizada pelo ator Marcos Veras, o banco critica o modelo de negócios das corretoras, fazendo alusões e sarcasmo sobre o papel dos agentes autônomos de investimento. E terminando dizendo como investimentos no Itaú Personnalité seriam mais seguros.

Segundo o banco, o modelo de remuneração dos agentes autônomos de investimento, baseado apenas em comissões e sem salário fixo, seria uma das causas que levariam esses profissionais a venderem produtos desnecessários ou até ruins para os clientes, com elevadas taxas cobradas na transação. Isso, segundo a propaganda, poderia levar o agente a oferecer os produtos que gerem maior comissão para ele, mas que não necessariamente são bons para o cliente final.

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Na propaganda, o Itaú indicou como a presença de um salário fixo para os bancários do Personnalité diminuiria o incentivo para vender qualquer produto ao cliente.

Laura Moutinho

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