WeWork: SoftBank assumirá o controle da empresa, afirma jornal

O grupo japonês SoftBank assumirá, a partir de terça-feira (22), o controle da WeWork. A informação foi noticiada pela emissora norte-americana “CNBC“.

De acordo com fontes da emissora, a empresa gerida por Masayoshi Son injetará entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões para ficar com, aproximadamente, 70% das ações da WeWork.

Ainda segundo fontes da “CNBC, o investimento será anunciado na terça. A injeção de capital do SoftBank no WeWork é uma tática da asiática para salvar um de seus investimentos mais agressivos nos últimos tempos, com US$ 10,65 bilhões.

Parcela dos novos recursos serão injetados em contratos de garantias que estavam sendo expirados. Ainda segundo a “CNBC, um dos novos executivos na WeWork será o boliviano Marcelo Claure. O diretor de operações do SoftBank é um dos chefes do fundo latino que o grupo investir US$ 5 bilhões na América Latina.

Novo financiamento do SoftBank para assumir a WeWork

Na semana passada, foi infomado que o SoftBank estaria providenciando um novo financiamento que pode levar ao controle da WeWork. Dessa forma, em troca de aliviar o caixa da empresa, o fundador da startup, Adam Neumann, seria afastado definitivamente, segundo fontes ligadas ao assunto.

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Caso as companhias entrem em acordo, parte do poder de voto de Neumann passaria definitivamente para o Softbank. O fundo de investimentos japonês teria um papel maior nas decisões operacionais da WeWork.

A WeWork está buscando outra forma de conseguir um financiamento, após a sua controladora, We Co., cancelar sua oferta pública inicial de ações (IPO). O Softbank poderia ser a saída neste caso.

Softbank estuda assumir o controle da WeWork por meio de novo financiamento

Entretanto, o conselho da empresa também está em negociações com o banco norte-americano J.P. Morgan para refinanciar suas dívidas. O objetivo é levantar mais alguns bilhões de dólares, de acordo com o jornal estadunidense “The Wall Street Journal”.

“A WeWork contratou uma importante instituição financeira de Wall Street para providenciar um financiamento”, disse um porta-voz da startup. “Aproximadamente 60 fontes de financiamento assinaram acordos de confidencialidade e estão se reunindo com a administração da empresa e seus banqueiros durante a semana passada e a próxima semana”.

Rafael Lara

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