WeWork fecha duas unidades, de cinco, no RJ por conta de crise provocada pelo Covid-19

A WeWork anunciou que irá fechar duas unidades no Rio de Janeiro, do total de cinco que existem na cidade. A decisão foi tomada por conta da crise desencadeada pela pandemia de coronavírus (Covid-19). As informações foram publicadas pelo jornal “O Estado de S. Paulo” nesta sexta-feira (15).

As unidades da WeWork que serão fechadas ficam em dois bairros diferentes, sendo uma em Botafogo e outra em Ipanema. Com a chegada da crise provocada pela pandemia, a WeWork teve que solicitar descontos e adiamentos na cobrança de aluguéis dos prédios corporativos em que a companhia possui escritórios e andares alugados.

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Estes espaços que a WeWork detém são ocupados, geralmente, por startups e autônomos. Com a queda no movimento, por conta das medidas de isolamento em decorrência da pandemia, a WeWork começou a rever seu portfólio no Brasil.

De acordo com a companhia que está entre as líderes globais do ramo de escritórios compartilhados, a empresa está “constantemente avaliando suas operações e ativos em nível global, incluindo revisões periódicas em relação à qualidade e condições dos prédios em que possui operação, de forma a prestar o melhor nível de serviço aos seus membros e otimizar o seu portfólio imobiliário”.

Mudanças de regras nos escritórios da WeWork

A WeWork também informou, recentemente, que está com novos planos em relação ao layout de seus escritórios. A empresa tem como plano a mudança do formato dos ambientes de trabalho e a adição de novos recursos para ajudar na higienização.

Ademais, a empresa também deverá fazer mudanças relacionadas ao fluxo de tráfego de pessoas nos escritórios. As informações são do jornal “Washington Post” e foram publicadas no dia 9 de abril.

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As mudanças propostas pela WeWork incluem a diminuição da capacidade das salas de reuniões em 50%, a adição de álcool gel para uso de todos em áreas comuns da empresa e a implementação de “assentos intervalados”, que tem como intuito aumentar a distância de pessoa para pessoa em cerca de dois metros.

Juliano Passaro

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