Weg (WEGE3) registra lucro líquido de R$ 514,3 milhões no 2T20; alta de 32%

A Weg (WEGE3) registrou, na manhã desta quarta-feira (22), um lucro líquido de R$ 514,37 milhões referente ao segundo trimestre deste ano. O resultado é 32,2% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o lucro foi de R$ 389 milhões.

Sendo assim, a margem líquida da Weg no período foi de 12,7%, 0,9 pontos percentuais acima do registrado durante abril e junho de 2019. A receita operacional líquida, por sua vez, subiu 23,7%, para R$ 4,06 bilhões, ante R$ 3,28 bilhões.

Desse resultado, o mercado interno foi responsável por R$ 1,604 bilhão (alta de 24,4% na relação anualizada), enquanto o mercado externo contribuiu com R$ 2,459 bilhões (avanço de 23,2% na mesma base comparativa). O mercado externo em dólares, no entanto, angariou US$ 457,01 mil, enquanto no segundo trimestre do ano passado havia sido de US$ 509,02 mil.

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No mercado externo, destaque para a América do Norte, com uma participação de 46,9% — seguida da Europa, com 29,2% e América do Sul e Central, com 9,8%.


“A receita do mercado externo em reais foi positivamente impactada pela variação do dólar norte-americano médio, que passou de R$ 3,92 no segundo trimestre de 2019 para R$ 5,38 no segundo trimestre de 2020, com valorização de 37,2% sobre o real”, salientou a empresa.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 36,3% em um ano, saindo de R$ 537,20 milhões para R$ 732,22 milhões. Assim, a margem Ebitda cresceu 1,7 pontos percentuais, indo a 18%.

A Weg também destacou o Retorno Sobre Capital Investido (ROIC), que foi de 18,4% no segundo trimestre do ano passado para 21,6% no segundo trimestre de 2020. Durante o primeiro semestre deste ano, o indicado permaneceu em 21,6%.

“Nossa carteira de equipamentos de ciclo longo, em conjunto com a agilidade nos ajustes operacionais e o impacto positivo na variação cambial, mais do que compensaram até o momento as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, que causou impactos negativos importantes em parte dos nossos negócios”, disse a administração da companhia.

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Segundo a Weg, os efeitos da pandemia foram sentidos principalmente na demanda por equipamentos de ciclo curto, nas áreas de motores comerciais e appliance, tintas e vernizes, além de motores industriais, cuja a retração no mercado brasileiro foi similar ao mercado externo.

“Apesar da melhora gradual na dinâmica dos negócios verificada ao longo do trimestre, ainda não podemos afirmar que a crise foi superada. Incertezas com relação à recuperação econômica dos países onde atuamos e uma possível segunda onda de contágio global podem impactar os nossos negócios nos próximos meses”, salientou a Weg.

Jader Lazarini

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