Volkswagen aumenta vendas no Brasil de 12%

A Volkswagen informou nesta sexta-feira (15) que as vendas no Brasil em janeiro aumentaram de 12% em comparação com dezembro. No total, a montadora alemã vendeu no País 31,3 mil veículos.

Entretanto, mesmo com o bom resultado no mercado brasileiro, as vendas globais da Volkswagen recuaram 1,8% em janeiro.  No primeiro mês do ano, a montadora alemã vendeu no mundo inteiro 882,2 mil veículos. Entre as razões dessa redução estão os riscos políticos e econômicos ligados ao mercado automobilístico. Segundo a empresa, esses riscos continuarão ao longo de 2019.

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Por exemplo, as vendas da Volkswagen na América do Sul diminuíram 4,9%. Um resultado provocado pela queda de 34,3% registrada Argentina, chegando a 9,7 mil veículos. Um resultado negativo registrado também na América do Norte, que teve uma queda de 5,2% nas vendas. As vendas de veículos da casa alemã nos EUA diminuíram de 2,8%.

Na China, primeiro mercado automobilístico do mundo, as vendas caíram 2,9%, chegando a 387,3 mil veículos. O resultado negativo chinês puxou a queda em toda a região Ásia-Pacífico, que diminuíram de 3,1%.

Por sua vez, a Europa registrou um aumento de 0,5% em janeiro, chegando a 334,4 mil veículos. Na Rússia as vendas registraram um crescimento de 14%, somando 13,6 mil unidades comercializadas.

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A montadora culpou o ambiente geopolítico e os riscos econômicos pelos resultados negativos. Em comunicado, o diretor de vendas da casa alemã apontou especificamente para os desafios impostos pela China e pelo Brexit.

Vendas em queda em comparação anual

Em comparação anual, as vendas globais de veículos da montadora alemã recuaram 3,4% em janeiro em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Em contrapartida, as vendas da Volkswagen no Brasil subiram 10,8% no período, assim como na Rússia, que apontou alta de 10,9%.

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No entanto, mesmo com o bom desempenho da Volkswagen no Brasil e Rússia, não foi possível compensar as quedas nas vendas da China (-3,1%), na Europa Ocidental (4,8%) e na América do Norte (8,6%).

Carlo Cauti

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