Vivo conclui venda de torres por R$ 641 milhões

A Vivo (VIVT4; VIVT3) informou ao mercado, na última sexta-feira (7), a conclusão da venda de 1.909 estruturas (rooftops e torres), que eram pertencentes da Telxius Torres Brasil, pelo valor de R$ 641 milhões.

Em comunicado, a Vivo informa que a transação foi concluída após o cumprimento de todas as condições necessárias, incluindo a aprovação da transação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Oi Móvel pode ser divida e parte ficar com Vivo

A operação móvel da Oi (OIBR4) pode ser dividida entre a Tim (TIMP3) e Vivo em uma transação de cerca de R$ 15 bilhões.

Em um relatório divulgado pelo BTG Pactual (BPAC11), o banco estima que a empresa italiana levaria 70% da operação móvel da Oi, enquanto a portuguesa Vivo ficaria com os 30% residuais. Segundo os analistas, essa seria a única forma com que os órgãos antitruste do Brasil aprovem o negócio.

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A Oi e a Tim, juntas, dominariam mais de 50% do mercado do Paraná, Santa Catarina e outros cinco estados do Nordeste. Além disso, a parceria entre as companhias também teria uma operação forte no Sudeste, Centro-Oeste e Norte, mas não seriam dominantes.

Segundo o jornal “O Globo”, a operação móvel da companhia pode ser vendida por R$ 15 bilhões. O esperado, de acordo com o Credit Suisse, era de que a unidade fosse vendida por R$ 16 bilhões. O Bank of America teria sido escolhido para encontrar um comprador.

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De acordo com os analistas do banco suíço, caso a venda fosse realizada por R$ 19 bilhões, a ação da Oi poderia ir a R$ 1,20. Se a unidade móvel fosse vendida por R$ 16 bilhões, valor superior ao especulado atualmente, a ação ordinária (ON) da Oi deveria valer R$ 0,70.

Conforme o BTG, o acordo poderia gerar até R$ 13 bilhões de sinergias para a Tim. Já para a Vivo, a aquisição traria sinergias de R$ 5,7 bilhões.

Poliana Santos

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