Via Varejo (VVAR3): XP reduz participação acionária para 2,9%

A Via Varejo (VVAR3) anunciou que a XP Gestão reduziu para 2,9% sua participação nos fundos de investimentos da varejista. A declaração foi feita nessa terça-feira (31) através de um comunicado ao mercado.

A Via Varejo ainda disse que a XP informou a redução acionária através de uma correspondência e que com a redução, a gestora passa a ter participação de 37.755.550 ações ordinárias de emissão da Companhia.

Por fim, a Via Varejo salientou “ainda, de acordo com a correspondência recebida, a movimentação das Ações não tem o propósito de alterar a composição do controle acionário ou a estrutura administrativa da Companhia”.

Via Varejo encerra investigações; fraude contábil chegou a R$ 1,1 bi

A empresa comunicou ao mercado, na última quarta-feira (25), que as investigações sobre as fraudes contábeis da companhia terão impacto de R$ 1,190 bilhão nas demonstrações financeiras do quarto trimestre. O caso foi revelado com exclusividade pelo SUNO Notícias. A companhia também informou que encerrou seus trabalhos investigativos sobre o caso.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-4.png

O valor é referente a manipulações da provisão de processos trabalhistas da companhia e até diferimento indevido na baixa de ativos e contabilização de passivos, conforme havia sido antecipado pelo SUNO Notícias.

Além disso, a varejista, que controla as Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.com, também informou que identificou outros R$ 20,8 milhões em efeitos das fraudes contábeis identificadas.

Saiba mais: Via Varejo tem lucro líquido operacional de R$ 78 milhões no 4T19

“A administração da Companhia reitera sua avaliação de que, conforme já informado por meio do Fato Relevante de 12.12.2019, os ajustes contábeis descritos nos itens acima não impactarão de maneira adversa e relevante o seu fluxo de caixa, condição financeira e operacional ou sua capacidade de honrar compromissos”, informa a Via Varejo em seu fato relevante.

A Via Varejo atribui as evidências de fraude contábil à manipulação da provisão para processos trabalhistas da empresa e ao diferimento indevido na baixa de ativos e “contabilização de passivos fora de suas respectivas competências mensais”.

Laura Moutinho

Compartilhe sua opinião