Via Varejo planeja aumento de 30% na receita de varejo online em 2020

A Via Varejo (VVAR3) divulgou seu conjunto de estimativas para 2020 com destaque à expansão planejada para as receitas do varejo online. A empresa pretende aumentar em 30% o GMV (Gross Merchandise Value).

O planejamento é tido como forte, embora inferior aos 79% de alta do GMV registrados no terceiro trimestre de 2019. O desempenho online da Via Varejo foi destacado no período, já as vendas físicas recuaram 2,2%.

A empresa também tem uma projeção de crescimento de dois dígitos para a receita total consolidada no próximo ano. A margem ajustada de ebitda buscada será de 5% a 7% e os desembolsos com investimentos (Capex) estarão entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões.

Além disso, a Via Varejo planeja abrir entre 70 e 90 lojas no próximo ano.

Via varejo: nova fase da investigação pode impactar no balanço do 4T

As investigações sobre uma possível fraude fiscal na Via Varejo (VVAR3), reveladas com exclusividade pelo SUNO Notícias, devem ser encerradas em fevereiro. A informação foi divulgada pelo diretor de relações com investidores da empresa, Orivaldo Padilha.

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Segundo Padilha, a terceira fase da investigação, anunciada na semana passada e que identificou possíveis irregularidades, deve acabar no início de 2020. Os resultados podem ser refletidos já no balanço do quarto trimestre da empresa.

“O comitê [de investigação] definiu ter uma terceira fase para apurar possíveis irregularidades e identificar com mais clareza todos os envolvidos. Será encerrada em fevereiro a ponto de incorporarmos eventuais problemas já no fechamento deste ano”, disse o executivo em reunião com investidores.

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De acordo com o executivo, mais de 190 mil documentos foram analisados na segunda fase da investigação.

“A primeira fase teve mais de 60 mil documentos analisados. e, nessa primeira fase, a denúncia não havia sido corroborada”, explicou o executivo da Via Varejo, “A segunda fase veio para ser complementar. Foram mais de 190 mil documentos e encontramos indícios que poderiam caracterizar uma fraude”.

Rafael Lara

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