Vasta: subsidiária da Cogna (COGN3) capta US$ 405,8 milhões em IPO
A Vasta, subsidiária da Cogna (COGN3), levantou US$ 405,8 milhões em sua oferta pública inicial de ações (IPO) na Nasdaq. As ações da companhia foram precificadas em US$ 19, acima da faixa indicativa, que ia de US$ 15,5 a US$ 17, devido a uma demanda 15 vezes superior à oferta. A informação foi confirmada pela controladora na manhã desta sexta-feira (31).
A operação ainda contou com a alocação de um lote suplementar equivalente a 13% do total de papéis. Com a venda de 25% da empresa, a Vasta passou a ser avaliada em US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 8,2 bilhões).
O core business da companhia é o oferecimento de serviços e soluções digitais para o segmento de educação básica, tanto para o conteúdo pedagógico como para gestão administrativa das escolas.
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Entre os negócios da Cogna estão seis sistemas de ensino (Anglo, pH, Pitágoras, entre outros), quatro editoras de livros didáticos (Ática, Scipione, Saraiva e Atual), a plataforma digital Plurall — que atualmente já é utilizada por 1 milhão de alunos, número em ascensão devido à pandemia –, além de escolas de idiomas.
Segundo o prospecto do IPO, a Vasta utilizará os recursos levantados para pagar dívidas e realizar aquisições, uma vez que a oferta foi 100% primária, ou seja, todo o montante irá para o caixa. A companhia passará a ser negociada na bolsa norte-americana de tecnologia nesta sexta-feira com o ticker VSTA.
A Vasta deve encerrar o primeiro semestre com uma receita total de aproximadamente R$ 500 milhões, um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 500 milhões, perfazendo um prejuízo de R$ 24 milhões a R$ 34 milhões, de acordo com o prospecto da oferta.
A concorrente mais próxima da Vasta é a Arco, companhia educacional brasileira que abriu capital nos Estados Unidos em 2018. A subsidiária da Cogna conseguiu um prêmio de 50% em relação ao múltiplo EV/Ebitda atingido pela Arco há dois anos.
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Durante o período de janeiro a março, a Vasta foi o destaque da Cogna, com uma alta de 24% na receita líquida. A controladora irá manter 75,1% do capital da Vasta, com a posse de ações classe B, que tem 10 vezes o poder de voto das ações classe A, alienadas no IPO.
