Vacina da Pfizer não será influenciada por política, diz CEO

O diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, buscou assegurar nesta quinta-feira (1) para os funcionários da farmacêutica que seus estudos para desenvolver uma vacina contra a covid-19 não seriam influenciados por política. As informações são do jornal “The Wall Street Journal”.

As declarações do CEO da Pfizer acontece após o presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmar, há dois dias, manter conversas com a empresa no primeiro debate presidencial, com o também candidato vice-presidente Joe Biden.

Nesse sentido, o Bourla enviou uma carta a todos os funcionários, vista pelo jornal, destacando que a farmacêutica “nunca sucumbiria a pressões políticas enquanto desenvolve uma vacina contra covid-19”.

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“A única pressão que sentimos — e que tem que influência significativa — são as bilhões de pessoas, milhões de negócios e centenas de autoridades governamentais que dependem de nós”, salientou o executivo.

O CEO da Pfizer ainda escreveu que ficou decepcionado que o imunizante está sendo discutido durante debates presidenciais “em termos políticos ao invés de fatos científicos”, acrescentando que “pessoas, que estão compreensivelmente confusas, não sabem em quem ou no que acreditar”.

Vacina da Pfizer está no estágio final de testes

A farmacêutica norte-americana está recrutando 44 mil pessoas, em mais de 100 localidades em seis países, para se inscreverem no estágio final dos testes de sua vacina. Bourla já afirmou que a companhia poderia saber os resultados de eficácia do produto ainda neste mês.

Apesar disso, o executivo escreveu, na carta, que não pode prever quando, ou se, a agência reguladora dos Estados Unidos (FDA) autorizará a vacina.

“Mas eu sei que o mundo estará mais seguro se pararmos de falar sobre a entrega das vacinas em termos políticos e nos concentrarmos, em vez disso, em uma rigorosa avaliação científica independente e em um robusto processo de aprovação independente”, afirmou o CEO da Pfizer.

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Arthur Guimarães

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