Vacina: segundo Moody’s, vacinação em massa pode melhorar PIB global

Em relação à vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), a agência de classificação de riscos Moody’s, apontou nesta segunda-feira (23) que a vacinação em massa da população tem potencial significativo para melhora das projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No entanto, este movimento só deve ocorrer de fato a partir do segundo semestre do ano que vem.

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Analistas da Moody’s apontaram que “as recentes notícias positivas sobre a eficiência das vacinas em desenvolvimento vão fazer pouco para reduzir as preocupações imediatas sobre o atual crescimento dos casos de covid nos Estados Unidos e Europa“, destacando que no curto prazo, o cenário não sofre muitas mudanças.

Além disso, a agência de classificação de risco ainda pode melhorar suas projeções de crescimento para a economia mundial se a população for vacinada em massa antes do segundo semestre de 2021.

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A Moody’s observa que há 10 vacinas na fase 3 de testes e, em um gráfico mostrado no relatório, os países que mais fizeram pedidos são, nesta ordem, Estados Unidos, União Europeia e Índia. O Brasil aparece em nono lugar no ranking.

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Vacina de Oxford tem eficácia de até 90%

A vacina de Oxford e da AstraZeneca mostrou, segundo resultados preliminares da terceira fase de testes, 90% de eficácia, a depender da dosagem. O anúncio foi feito pelo laboratório na manhã de hoje, mas os resultados ainda não foram revisados por outros cientistas e nem publicados em revistas especializadas.

Segundo a divulgação, que levou em conta testes feitos no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul, o antígeno teve eficácia de 90% quando houve a aplicação de meia dose seguida de uma completa após um mês. Quando houve a aplicação de duas doses completas, a eficácia caiu para 62%. A média da eficácia da vacina de Oxford ficou em 70,4%.

O fato de a aplicação da vacina de uma meia dosagem gerar resposta imune mais forte anima os pesquisadores: dessa forma, mais pessoas poderão ser vacinadas em um menor intervalo de tempo. Além disso, o chefe do estudo, Andrew Pollard, afirmou estar otimista que o tempo de imunidade gerado seja de ao menos um ano.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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