Vacina do Butantan é a mais segura em fase final de testes no Brasil, diz Governo de SP

O Governo de São Paulo informou, nesta segunda-feira (19), que a vacina contra o novo coronavírus em desenvolvimento pelo Instituto Butantan, denominada Coronavac, é a mais segura das que se encontram em fase final de testes no País.

De acordo com estudos clínicos realizado com nove mil voluntários no Brasil, com idades entre 18 e 59 anos, somente 35% dessas pessoas tiveram reações adversas leves depois de ter tomado a dose da vacina. Entre os sintomas, apareceram dor no local da aplicação e dor de cabeça. Segundo o governo paulista, não há nenhum registro de efeito colateral grave em relação a Coronavac.

A vacina, que está sendo desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, teve os processos iniciados no País em julho, após a parceria entre a biofarmacêutica chinesa Sinovac Life Science, com sede em Pequim, e o instituto citado anteriormente.

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São 13 mil voluntários fazendo parte do processo no Brasil. Todos eles são profissionais da área da saúde que atuam no atendimento a pacientes com coronavírus.

Além da CoronaVac, da Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, há outras três vacinas em testes no Brasil, sendo elas:

  • AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford;
  • A BNT162, da Pfizer/BioNTech/Wyeth;
  • Janssen Cilag, da Johnson & Johnson (que atualmente teve seu processo interrompido).

Vale destacar que até dezembro, o Instituto Butantan irá receber 46 milhões de doses da vacina Coronavac. Dentre elas, seis milhões estarão prontas para serem aplicadas. Além disso, mais 15 milhões de doses devem chegar até fevereiro do ano que vem.

Suspensão de processo de testagem da vacina da Johnson & Johnson

O processo de testagem da vacina da farmacêutica Johnson & Johnson (NYSE: JNJ) foi suspenso, na última segunda-feira (12), após um dos voluntários nos testes ter adoecido durante o processo.

“Interrompemos temporariamente a administração de novas doses em todos os nossos ensaios clínicos da vacina da Covid-19, incluindo o ensaio ENSEMBLE de fase 3, devido a uma doença inexplicada em um participante do estudo”, informou a Johnson & Johnson em comunicado sobre a sua vacina.

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Juliano Passaro

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