Usiminas reporta prejuízo de R$ 183,9 milhões no terceiro trimestre

Revertendo o lucro líquido de R$ 263,9 no terceiro trimestre do ano passado, a Usiminas (USIM5) apresentou um prejuízo de R$ 183,9 milhões atribuído aos acionistas nos últimos três meses.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Usiminas caiu 34% no período, chegando a R$ 452,9 milhões. Além disso, a receita líquida de R$ 3,85 bilhões foi 0,3% acima do apresentado um anos atrás.

De acordo com a companhia, a leve alta nas receitas pode ser explicada pelas vendas elevadas na mineração, na unidade de transformação do aço e na unidade de bens de capital. Dessa forma, o desempenho ruim da siderurgia foi mitigado.

Já a margem bruta, no intervalo de julho-setembro, recuou 4,3 pontos percentuais, atingindo 12,4%. A margem operacional passou de 9,2% para 3,8%.

Usiminas investirá R$ 219 mi em mineração e siderurgia

A Usiminas anunciou que irá investir R$ 219 milhões entre o final deste ano e 2020. O montante será aportado em obras de manutenção do alto-forno 2 e também será utilizado para melhorar o sistema operacional da usina de Ipatinga, localizada em Minas Gerais.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-1.png

O remanejamento do alto-forno 2 da companhia irá gerar 330 empregos na obra e deve prolongar a vida útil do reator químico em 20 anos. O último ajuste feito no equipamento foi há 20 anos.

De acordo com o governo de Minas Gerais, o dinheiro também será utilizado para a aquisição de máquinas e equipamentos para a restauração do sistema de tubulação e coifa. Além disso, os recursos da Usiminas também servirão para o rebalanceamento do sistema de despoeiramento das áreas de corrida do equipamento.

Veja também: Arezzo tem compra da Vans aprovada pelo Cade

Em 2018, a empresa investiu R$ 80 milhões na reforma do alto-forno 1. Juntos, os alto-fornos 1 e 2 produzem 4 mil toneladas de ferro-gusa por dia.

Ao fechamento do pregão da última quinta-feira (24), as ações da Usiminas apresentaram queda de 3,07%, sendo cotadas a R$ 7,25 na Bolsa de Valores de São Paulo. Os últimos 12 meses, os papéis da companhia desvalorizaram 24,08%.

Jader Lazarini

Compartilhe sua opinião