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União Europeia permite que França auxilie Air France

A União Europeia (UE) autorizou na última segunda-feira (4) a França a apoiar a Air France com um empréstimo de 7 milhões de euros (cerca de R$ 42 milhões) para que a companhia aérea consiga lidar com as turbulências causadas pelo novo coronavírus (Covid-19).

A Comissão Europeia, instituição da União Europeia que regula a concorrência na região, começou a abrandar as normas para que Estados ajudem companhias que sofreram com os impactos da pandemia de coronavírus, em março.

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Além disso a Holanda, assim como a França, detêm 14% do grupo integrante da transportadora KLM. Desse modo, o governo holandês indicou que pretende auxiliar a KLM com um empréstimo cujo valor pode variar entre 2 milhões a 4 milhões de euros (cerca de R$ 4 milhões a R$ 24 milhões).

Auxílio autorizado pela União Europeia

Diante da gravidade do novo vírus, governos ao redor do mundo decidiram impor restrições sobre viagens na tentativa de mitigar a disseminação da nova doença. Frente a isso, as atividades da companhia aérea francesa caíram, assim como a de outras companhias do setor.

Assim, a comissária europeia da Concorrência Margareth Vestager, salientou através de comunicado que “esta garantia e os empréstimos adicionais concedidos pela França, no valor de sete milhões de euros, vão dar à Air France a liquidez necessária para resistir urgentemente aos efeitos da pandemia”.

Dos 7 milhões de euros que a Air France deve receber, 4 milhões serão entregues em forma de empréstimos bancários, garantidos em 90% pelo Estado, enquanto os três milhões restantes serão recebidos pela companhia em forma de empréstimo direto.

Além disso, a companhia aérea deve reduzir as emissões de monóxido (CO2) de carbono na atmosfera como parte do acordo.

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Por fim, a instituição da União Européia informou através de comunicado que “A França tinha demonstrado que outras possibilidade na obtenção de liquidez nos mercados já tinham sido exploradas e esgotadas”. “A situação poderia provavelmente prejudicar de forma grave a economia francesa”.

Laura Moutinho

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