União Europeia pretende fornecer mais auxílio aos bancos

A União Europeia anunciou que pretende fornecer mais auxílios aos bancos para que possam lidar com perdas em empréstimos durante a crise do novo coronavírus. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (30) por uma autoridade da Comissão Europeia.

A União Europeia anunciou que quer proporcionar o máximo de alívio operacional as instituições financeiras. Além disso, a regra contábil IFRS 9 (Financial Instruments) está mais flexível por causa da pandemia. Essa regulamentação tem relação com perdas devido a empréstimos.

A Comissão Europeia informou que continua monitorando a situação da regra e reforçando a flexibilidade existente, para decidir os próximo passos. Entretanto, colaboradores dos bancos, informaram que a instrução para flexibilizar a IFRS 9 ainda é teórica.

A Comissão indicou “nosso objetivo é fornecer o máximo de alívio operacional possível aos bancos, dentro da estrutura existente. O IFRS 9 e a definição de ‘inadimplência’ sob a estrutura prudencial já proporcionam um alto grau de flexibilidade”.

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Além disso, informou “Não é necessário dizer que a Comissão está participando de discussões em nível internacional, pois é importante coordenar nossas ações com nossos parceiros internacionais”.

União Europeia restringe acesso

Na segunda-feira (16) a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, publicou um vídeo em suas redes sociais anunciando que restringiria viagens não essenciais aos países da União Europeia durante 30 dias para conter a nova doença.

A presidente da Comissão Europeia explicou ainda que a medida não se aplicava aos familiares de cidadãos ou estrangeiros que residem no bloco. Além disso, médicos, enfermeiros e pessoas que transportam produtos para a UE também não estavam inclusos no plano.

Saiba mais: União Europeia anuncia restrição de acesso para conter coronavírus

Segundo Von der Leyen, as “vias rápidas” seriam usadas para priorizar o transporte de produtos essenciais, como alimentos e itens de emergência, como medicamentos. A medida foi uma maneira encontrada para garantir a continuidade econômica.

“Quanto menos viagens, mais podermos conter o vírus. Portanto, acabei de informar nossos parceiros do G7 que proponho para todos os chefes de Estado e governo a restrição de qualquer viagem não essencial para a União Europeia”, afirmou a presidente.

Laura Moutinho

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