Ações da Uber continuam caindo e têm perda de 10% no 2º pregão
As ações da Uber operam em queda no segundo dia de pregão na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). Após o fechamento do pregão desta segunda-feira (13), os papéis da empresa de aplicativo de transporte eram vendidos a US$ 37,10, e registravam queda de 10,86%
A queda da ações segue a operação na bolsa na sexta-feira (10), quando a Uber estreou na Nyse e apresentou queda de mais de 7%. Os recuos nos valores das ações sofrem a influência do desdobramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China. A disputa entre as potências influencia nas praças acionários de forma global.
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Isso porque nesta segunda, a China anunciou o aumento das tarifas sobre os EUA. A medida foi um contra-ataque de uma elevação anterior de taxas pelos norte-americanos.
Com isso, o valor de mercado da Uber caiu US$ 13 bilhões. Na oferta pública inicial de ações (IPO), na última semana, a empresa precificou suas ações a US$ 45 e captou US$ 8,1 bilhões. Quando estreou na Bolsa de Nova York, a avaliação do valor de mercado da Uber foi de US$ 82 bilhões.
Os números estiveram abaixo do registrado pela companhia quando anunciou a abertura de capital. De início, a Uber projetou vender suas ações de US$ 48 a US$ 55 cada. Com isso, a expectativa era alcançar uma valorização de US$ 120 bilhões.
Uber evita repetir Lyft
A medida de precaução ao precificar as ações tiveram como base os resultados da rival Lyft. Isso porque a empresa de aplicativo de transporte perdeu 37% em valor de mercado desde sua oferta pública inicial de ações. E seus papéis também sofreram um forte recuo.
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Por sua vez, a queda expressiva foi influenciada pela divulgação do balanço trimestral. Entre janeiro e março de 2019, a empresa registrou um prejuízo de US$ 1,1 bilhão.
Nesse sentido, a projeção para os resultados da Uber também não é promissora. Sendo assim, a empresa estima um prejuízo líquido de US$ 1 bilhão no primeiro trimestre de 2019. Por outro lado, as receitas da Uber podem chegar a US$ 3 bilhões.
