Trump proibirá a entrada de companhias aéreas chinesas nos EUA

O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (3) que planeja impedir a entrada das companhias aéreas chinesas em território estadounidense à partir do dia 16 de junho.

A decisão de Trump foi anunciada após a China ter impossibilitado que companhias aéreas norte-americanas realizassem trajetos entre os dois países. Inicialmente, a medida chinesa, tomada no dia 26 de março, autorizava a entrada de empresas aéreas estrangeiras em território chinês uma vez por semana. No entanto, as aeronaves chinesas continuaram seus voos regulares para os Estados Unidos.

Com a diminuição de voos com destino à China, o país asiático formalizou um decreto no qual proíbe completamente a entrada de aeronaves norte-americanas em seu território.

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As grandes empresas de aviação norte-americanas se surpreenderam na semana passada ao perceber que não poderiam retomar os voos para as principais cidades do país asiático. As linhas aéreas Delta e United declaram que brigarão na justiça contra a medida. Até o momento, ambas companhias recorreram à Autoridade de Aviação chinesa, porém não obtiveram resposta.


Segundo o governo estadounidense, a China está violando o acordo de aviação de 1980, que determina que todas as medidas relacionadas às empresas aéreas devem ser aplicadas igualmente em ambos os países.

Tensões entre Trump e China aumentam

A limitação do transporte aéreo aumenta ainda mais a tensão entre as duas potências mundiais. O conflito se alastrou depois que o presidente dos EUA alegou que a China é a responsável pela propagação do coronavírus pelo mundo. A declaração foi percebida como uma ofensa pelo governo chinês.

Veja também: Hong Kong: interferência da China atrapalha, dizem empresas dos EUA

Na última sexta-feira (29), Trump afirmou que revogaria o tratamento privilegiado que possui com Hong Kong, após a China ter reforçado sua interferência na metrópole. A medida norte-americana faria que as mesmas tarifas e sanções aplicadas à China Oriental valessem para a cidade autônoma.

Daniel Guimarães

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