Trump e Johnson discutem acordo ‘ambicioso’ de livre-comércio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmaram que estão ansiosos para discutir a negociação de um “ambicioso acordo de livre comércio”. A afirmativa foi feita por meio de uma ligação telefônica nesta segunda-feira (16), segundo informações do gabinete de Johnson, localizado em Downing Street.

“O primeiro-ministro conversou com o presidente Trump, que o parabenizou pelo resultado das eleições gerais”, afirmou um porta-voz do premiê britânico por meio de um comunicado.

“Eles discutiram a enorme importância do relacionamento entre o Reino Unido e os EUA e esperam continuar a estreita colaboração em questões como segurança e comércio, incluindo a negociação de um ambicioso acordo de livre comércio”, acrescentou o gabinete de Johnson.

Johnson vence eleições no Reino Unido

O Partido Conservador do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, venceu as eleições, conquistando um maior número de cadeiras no Parlamento. Dessa forma, Johnson foi reconduzido ao cargo pelo qual assumiu em julho deste ano. O partido de Boris ficou com 364 cadeiras contra 203 dos trabalhistas de Jeremy Corbyn. No total, são 650 cadeiras no Parlamento. O resultado foi comunicado na última sexta-feira (13).

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Uma pesquisa de boca de urna divulgada na última quinta-feira (12) já mostrava que o partido de Boris Johnson poderia vencer com uma diferença grande de votos. A tal pesquisa foi realizada pelo instituto Ipsos Mori junto a rede de TV BBC, a ITV e a Sky. O levantamento adiantava que Johnson conseguiria 368 deputados e iria obter uma vitória folgada.

Após o resultado das eleições, Johnson fez agradecimentos e afirmou que o partido conservador “recebeu um novo e poderoso mandato para realizar o Brexit – e não apenas para fazer o Brexit, mas para unir este país e levá-lo adiante”.

Trump parabenizou o primeiro-ministro britânico após a vitória nas eleições e pediu para “celebrar” o que deve ser o governo conservador mais dominante desde a era de Margaret Thatcher.

Juliano Passaro

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