Trump desiste de proibir voos entre os EUA e China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump informou nessa sexta-feira (5) que desistiu do plano que proibiria voos entre o país norte-americano e a China. A desistência do mandatário ocorreu depois que a capital chinesa, Pequim, declarou que permitiria que parte das operações aéreas americanas fossem retomadas na China.

Na última quarta-feira (3), Trump havia anunciado que planejava impedir a operação de companhias aéreas chinesas em território estadunidense, visto que Pequim ainda não tinha permitido que as atividades das aéreas dos EUA fossem retomadas na China.

Frente a isso, o país asiático autorizou que um voo por semana fosse realizado por empresas norte-americanas, para uma cidade chinesa.

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Assim, o mandatário dos EUA indicou que não proibiria mais as operações de empresas aéreas chinesas no país, e permitiu que essas operem dois voos semanais no país.

Entretanto, o governo de Trump acredita que a China está violando o acordo de aviação de 1980, que determina que todas as medidas relacionadas às empresas aéreas devem ser aplicadas igualmente em ambos os países.

Trump proibiria a entrada de companhias aéreas chinesas nos EUA

O presidente dos EUA anunciou na última quarta-feira (3) que planejava impedir a entrada das companhias aéreas chinesas em território estadunidense à partir do dia 16 de junho.

A decisão de Trump foi anunciada após a China ter impossibilitado que companhias aéreas norte-americanas realizassem trajetos entre os dois países. Inicialmente, a medida chinesa, tomada no dia 26 de março, autorizava a entrada de empresas aéreas estrangeiras em território chinês uma vez por semana. No entanto, as aeronaves chinesas continuaram seus voos regulares para os Estados Unidos.

Entretanto, com a diminuição de voos com destino à China, o país asiático havia formalizado um decreto no qual proibia completamente a entrada de aeronaves norte-americanas em seu território.

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As grandes empresas de aviação do país presidido por Trump se surpreenderam na semana passada ao perceber que não poderiam retomar os voos para as principais cidades do país asiático.

Laura Moutinho

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