Tim (TIMP3) registra lucro líquido de R$ 260 mi no 2T20; queda de 24%

A Tim (TIMP3) registrou um lucro líquido de R$ 260 milhões no segundo trimestre de 2020. O valor representa uma queda de cerca de 24% em relação ao mesmo período de 2019, mesmo com a empresa apresentando uma expansão em sua base de clientes de banda larga fixa e manutenção nas linhas pós-pagas de telefonia móvel. Os dados foram divulgados pela operadora na noite da última quarta-feira (29).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Tim ficou em R$ 1,98 bilhão no segundo trimestre de 2020, permanecendo praticamente estável na comparação ano a ano.

A base de clientes banda larga da Tim cresceu em cerca de 20% no segundo trimestre, atingindo 606 mil. Por outro lado, as linhas pós-pagas de telefonia celular ficaram estáveis, frente ao mesmo período do ano passado, em 21,3 milhões. Já as linhas pré-pagas tiveram queda de 8,7%, somando 30,7 milhões. A receita líquida da empresa também caiu, em 6,5%, para R$ 3,9 bilhões, frente o resultado do segundo trimestre de 2019.

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De acordo com a Tim, houve uma “recuperação do volume de vendas com o retorno da atividade econômica” em junho. As vendas de pré-pagos tiveram alta de 21,6% no último mês do primeiro semestre frente a abril. Já as vendas de pós-pagos subiram 78,3% no mesmo intervalo.

“A pandemia impacta todos os setores, mas nos mantemos resilientes e entregando resultados sólidos. A conectividade reduz distâncias no isolamento social, e os consumidores reconhecem a importância das telecomunicações na crise. Prova disso é a redução de 15,6% do nosso indicador de inadimplência no comparativo anual”, afirmou o CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola.

Reorganização societária da Tim

A Tim também divulgou, na última quarta, uma proposta de reorganização societária. O objetivo da empresa com isso é obter ganhos de eficiência operacional e financeira. A Tim Participações será incorporada pela subsidiária Tim S.A. e será listada no Novo Mercado da B3.

“A Tim destaca que o resultado dessa incorporação não acarretará impactos para seus acionistas minoritários, tendo em vista que a TSA permanecerá com a mesma estrutura de administração e de melhores práticas de governança corporativa, bem como trará significativos ganhos de eficiência operacional e financeira”, informou a companhia em comunicado ao mercado.

Juliano Passaro

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