TikTok: Trump aceita parceria do app com a Oracle Corp e o Walmart

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou um acordo com o aplicativo de vídeos chinês, TikTok, e permitiu a parceria do app com a Oracle Corp e o Walmart. Dessa forma, a chinesa passará a ter sede nos EUA e poderá seguir atuando no País. As informações são da “Dow Jones Newswires”.

“Eu dei minha bênção ao acordo, se eles o fizerem, tudo bem também, se não o fizerem, tudo bem”, afirmou Trump no último sábado (19). O negócio, entretanto, ainda depende da aprovação formal do Comitê de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos. A nova empresa se chamará TikTok Global, segundo Trump.

Segundo os termos da negociação, o Walmart e a Oracle teriam uma participação de 20%, compartihada, em uma nova empresa sediada nos EUA. Segundo pessoas próximas à negociação, a Oracle ficaria com uma parte maior do negócio.

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A mesma fonte afirmou que as empresas, junto a investidores note-americanos, teriam uma participação total de 53% no TikTok, restando 36% para os chineses e 11% para investidores na Europa.

Trump também afirmou que a nova empresa responsável pelo TikTok nos EUA criará 25 mil empregos, com um maior número de vagas no Texas.

Proibição de Trump ao uso do TikTok nos EUA

Trump emitiu uma ordem executiva, no dia 6 de agosto, na qual proibia transações dos Estados Unidos com os proprietários chineses do WeChat e do TikTok. Na última sexta-feira (18), o Departamento de Comércio dos EUA anunciou a imposição de uma série de restrições contra essas duas plataformas.

O governo de Trump enxerga essas empresas como um risco a segurança nacional do país. Isso porque, de acordo com os representantes do governo, os dados coletados nesses apps podem ser usados pelo Partido Comunista da China e isso representa uma ameaça ao país. Os EUA, entretanto, nunca apresentaram provas concretas da espionagem de Pequim nos dois apps.

A TikTok, que possui mais de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos, chegou a dizer que a proibição de sua atuação nos EUA “destruiria irreversivelmente os negócios da TikTok nos Estados Unidos”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Juliano Passaro

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