Tesouro dos EUA fecha acordos de empréstimo com companhias aéreas

Nesta quinta-feira (2) o Tesouro dos EUA chegou a um acordo de empréstimo com cinco grandes companhias aéreas norte-americanas. A medida vem como uma forma do governo estadunidense ajudar a indústria da aviação, uma das mais afetadas pela pandemia do coronavírus (covid-19).

Os voos registraram uma redução acentuada no primeiro semestre de 2020, como consequência das restrições do governo às viagens e o medo de contagio que impediram os passageiros de voar. Embora as viagens aéreas tenham começado a aumentar nos EUA, a demanda permanece pequena comparada à de um ano atrás. Além disso, os executivos das companhias aéreas prevêem que uma recuperação completa provavelmente leverá anos.

O Departamento do Tesouro dos EUA concordou com os termos de empréstimos para:

  • American Airlines (NASDAQ: AAL);
  • Frontier Airlines;
  • Hawaiian Airlines;
  • SkyWest Airlines;
  • Spirit Airlines (NYSE: SAVE);

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Estas são as primeiras companhias aéreas que aceitaram empréstimos vindos do pacote de estímulo econômico de US$ 2,2 trilhões, Cares Act, aprovado pelo Congresso dos EUA em março. Dessa forma, além de um empréstimo de US$ 25 bilhões, as empresas de aviação também receberam outros US$ 25 bilhões em ajuda federal para pagar trabalhadores até o final de setembro, visando evitar demissões em massa que, segundo eles, seriam inevitáveis.

Câmara dos EUA aprovou pacote de estímulo na infraestrutura

A Câmara dos EUA aprovou na quarta-feira (1) um pacote de estímulo na infraestrutura de US$ 1,5 trilhão (cerca de R$ 7,98 trilhões) para reconstruir as estradas, ferrovias e escolas do país. Ao mesmo tempo, os republicanos da Câmara continuam sua própria legislação de infraestrutura sem o acordo bipartidário, que já leva anos sendo discutido.

Saiba mais: Câmara dos EUA aprova pacote de estímulo na infraestrutura de US$1,5tri

O pacote de estímulo será dividido da seguinte forma:

  • mais de US$ 300 bilhões para reparação de pontes e estradas;
  • US$ 130 bilhões para escolas que educam crianças de baixa renda;
  • mais de US$ 100 bilhões para a construção ou preservação de moradias populares;
  • US $ 100 bilhões na expansão do acesso à Internet de banda larga;

 

Daniel Guimarães

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