Telefônica (VIVT4) vende empresa de cibersegurança por R$ 116,4 mi

O conselho de administração da Telefônica Brasil (VIVT4) aprovou a venda da CyberCo Brasil para a Telefônica Cybersecurity Tech, controlada indireta da matriz Telefónica, por R$ 116,4 milhões.

Além disso, a Telefônica transferiu alguns ativos relacionados às atividades de cybersecurity, contratos e empregados para a CyberCo Brasil, antes da venda.

Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a operação permitirá que a Telefônica Brasil se fortaleça no mercado de cibersegurança, como distribuidor exclusivo da CyberCo Brasil, por meio da ampliação do seu portfólio de produtos e serviços.

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“Além disso, a companhia se beneficiará de maior competividade em função da escala global do parceiro dedicado a tais atividades”, afirmou em comunicado. A empresa disse que a continuidade da prestação de serviços de cybersecurity aos clientes finais está assegurada pela transação.

A operação não depende de autorizações regulatórias e não causa alterações na estrutura acionária da companhia ou diluição aos acionistas, de acordo com o comunicado.

Parceria da Telefônica em 5G

Em setembro deste ano, a empresa que fechou um acordo com a Rakuten Mobile, subsidiária da Rakuten, para uma parceria na área de redes abertas 5G.
A colaboração entre as duas empresas prevê o desenvolvimento de uma arquitetura de redes de acesso de rádio aberto, a chamada Open Radio Access Network (RAN). Trata-se de uma tecnologia de nuvem para as operações de redes.
A Telefônica e a japonesa de telecomunicações vão realizar testes de laboratório e investigação, bem como avaliar o papel da inteligência artificial. O anúncio, previsto para mais cedo neste ano, foi atrasado por conta da pandemia do novo coronavírus.
A nova tecnologia em estudo pela Telefônica promete cortar custos significativos para as operadoras de telecomunicações em vista da utilização de software em nuvem e de hardware comoditizado em vez do uso de um equipamento de propriedade de companhias como Nokia, Ericsson e Huawei.
Natalia Gómez

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