Taxa de desemprego fica em 14,4% na última semana de setembro

O número de desempregados chegou a 14 milhões na quarta semana de setembro, ficando em linha com o que foi apresentado na semana anterior, de 13,3 milhões. As informações são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dessa forma, a taxa de desemprego ficou em 14,4%, também sem variação significativa frente à terceira semana de setembro (13,7%).

“Embora as informações sobre o desemprego tenham ficado estáveis na comparação semanal, elas sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho, em meio à flexibilização das medidas de distanciamento social e à retomada das atividades econômicas”, afirmou a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

A população ocupada ficou em 83 milhões, número estatisticamente estável, segundo o IBGE, frente a terceira semana de setembro, quando havia 83,7 milhões de pessoas ocupadas. “Vínhamos observando, nas últimas quatro semanas, variações positivas, embora não significativas da população ocupada. Na quarta semana de setembro a variação foi negativa, mas sem qualquer efeito na taxa de desocupação”, disse Vieira. O IBGE informou que esta é a última divulgação da PNAD Covid-19 semanal.

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Aproximadamente 2,7 milhões de trabalhadores, o equivalente a 3,3% da população ocupada, estavam afastados do trabalho por causa das medidas de isolamento social na quarta semana de setembro. O número representa 100 mil pessoas a menos do que o total de afastados visto na semana anterior, quando foram registrados 2,8 milhões ou 3,4% da população ocupada.

Na última semana do mês passado, 7,9 milhões de pessoas estavam trabalhando remotamente (home office). Na terceira semana, eram 7,8 milhões de pessoas trabalhando de suas casas.

A população que não estava trabalhando, nem procurava por trabalho, ficou em 73,4 milhões na quarta semana de setembro. O número representa aproximadamente 200 mil pessoas a menos que os cerca de 73,6 milhões registrados na semana anterior. De acordo com o IBGE, a alta na taxa de desemprego na última semana de setembro pode ter acontecido por conta da dispensa de trabalhadores formais.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Juliano Passaro

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