A Taesa (TAEE11) acredita que a crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) pode abrir novas oportunidades para compra de ativos.
“Entendemos que diante dessa crise possam surgir efetivamente boas oportunidade e nós estaremos sempre analisando e avaliando cada oportunidade, sempre respeitando nossos pilares de crescimento sustentável e disciplina financeira”, disse o diretor financeiro da Taesa, Fábio Antunes Fernandes.
Em videoconferência com os investidores na última sexta-feira (15), o diretor informou que a transmissora de energia elétrica está prepara para os processos de aquisição.
“A gente entende que a companhia está preparada para continuar participando de processos de aquisição, via ‘greenfield’ ou ‘borwnfield’ (novos projetos), considerando que estamos em uma posição favorável, tanto em relação a caixa, bem como por nosso posicionamento no setor”, disse Fernandes.
O diretor informou que até o momento a empresa não foi afetada pela pandemia do coronavírus.
“Vamos continuar acompanhando de perto esses impactos dessa crise. E a partir de abril, dos próximos trimestres, a companhia avaliará periodicamente diante das situações novas que se apresentem, se poderá ou não manter nível de ‘payout‘”, completou.
Taesa apresenta lucro líquido de R$ 364,2 mi no 1T20; alta de 128%
A Taesa apresentou, após o fechamento do mercado da última quinta-feira (14), um lucro líquido de R$ 364,2 milhões referente ao primeiro trimestre deste ano. O valor é 128,2% maior em comparação ao reportado no mesmo período de 2019.
De acordo com a companhia, o resultado foi decorrente de um aumento de R$ 128 milhões na receita de correção monetária, aumento na margem de construção em razão dos maiores investimentos dos empreendimentos em construção e o impacto de novas aquisições.
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Por outro lado, o desempenho foi mitigado pelo aumento de R$ 70,7 milhões nas despesas financeiras líquidas, devido a tais aquisições, além de maiores custos e despesas operacionais, sobretudo reajustadas pela inflação.
O lucro líquido ajustado da Taesa, no entanto, foi de R$ 263,3 milhões no período, desconsiderando os efeitos da adoção do CPC 47 (para reservas legais e incentivo fiscal), de R$ 100,9 milhões.
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