Grana na conta

Suzano registra prejuízo líquido de R$ 3,46 bi no 3T19

A Suzano (SUZB3) registrou um prejuízo líquido de R$ 3,460 bilhões no terceiro trimestre de 2019. Com isso, o resultado reverte o lucro de R$ 700 milhões obtido no segundo trimestre deste ano.

Na comparação anual, o lucro obtido pela Suzano no terceiro trimestre também foi negativo. No mesmo período de 2018, a empresa obteve lucro de mais de R$ 1,022 bilhões.

O Ebtida ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu -18 p.p na comparação anual. Assim, o índice ajustado somou R$ 2,396 bilhões.

Produção de celulose da Suzano caiu no 3T19

A produção de celulose diminuiu 12% no terceiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. No relatório, a empresa justificou: O desbalanceamento dos fundamentos do mercado já constatado nos trimestres anteriores foi potencializado pela sazonalidade no hemisfério norte o que acabou por ocasionar uma acentuada e maior correção nos
preços das fibras longas e curtas frente aos períodos anteriores.”

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Além disso, a produção na área de papel caiu 7% no trimestre em comparação à 2018. Em justificativa, a Suzano comunica que: “No lado da demanda, o crescimento da produção dos diversos tipos de papéis na China não foi suficiente para compensar a performance das outras regiões impactadas, sobretudo, por questões macroeconômicas e geopolíticas.”

Saiba mais: Suzano obtém lucro líquido de R$ 700 milhões no 2ºT19

A Suzano também disse que: “No lado da oferta, os cortes de produção programados para manutenção e não programados não impactaram a crescente disponibilidade de ambas as fibras. O movimento de desestocagem de celulose iniciada pelos produtores de papel nos trimestres anteriores, com a consequente migração do volume para os produtores de celulose, ainda foi observado no terceiro trimestre, majoritariamente na China. No final deste trimestre, notou-se a típica retomada da demanda no hemisfério norte a ponto de vários anúncios de aumento de preços terem sido realizados pelos produtores de celulose fibra longa para os mercados Chinês e Norte-Americano.”

Rafael Lara

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