Suzano (SUZB3): BTG vê venda de ativos como positiva

O BTG Pactual  manteve a indicação de compra e o preço-alvo da Suzano (SUZB3) em R$ 59 e US$ 10,95 após a companhia anunciar na última sexta a venda de 21 mil hectares de floresta no estado de São Paulo para a Bracell Celulose por R$ 1,057 bilhão, vista como “acertada” pelo banco.

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Segundo os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner, após a aquisição da Fibria, o ativo em questão deixou de ser essencial para a companhia.  Além disso, as ações da empresa de celulose estariam descontadas, com os investidores ainda não precificando essa negociação.

Em dezembro de 2019, a Suzano havia realizado outra venda, também em São Paulo, para a Klabin (KLBN11) por R$ 400 milhões e, por enquanto, deve parar de repassar ativos. Para os analistas, a venda não tem impacto na produção da Suzano e nem nos planos de crescimento orgânico futuros.

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A venda teve um impacto reduzido na operação na desalavancagem da Suzano. A empresa de papel e celulosa tem uma dívida líquida de R$ 69 bilhões. A venda deve diminuir a relação da dívida pelo / Ebitda em 0,1x e, no final de 2021, a proporção deve ficar em 3,5x. Para o BTG, a desalavancagem deve durar alguns anos para se normalizar, mas a companhia estaria no “caminho certo”.

Suzano vende florestas em São Paulo por R$ 1 bilhão

Segundo fato relevante divulgado pela companhia na última sexta, a Suzano comunicou que vendeu terras, florestas e madeira por R$ 1 bilhão para as fabricantes de celulose Bacell e Turvinho, seguindo sua política de desalavancagem.

“A transação está alinhada com o plano de desalavancagem da companhia anunciado ao mercado e a disciplina financeira adotada pela Suzano na execução de sua Política de Endividamento”, afirma o relatório. A operação ainda está sujeita a aprovação do Cade.

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Vitor Azevedo

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