Stone movimenta US$ 790 milhões na Nasdaq com nova oferta de ações

A nova oferta subsequente de ações (follow-on) realizada pela Stone, listada na Nasdaq, Bolsa de Valores norte-americana do setor de tecnologia, obteve movimentação de cerca de US$ 790 milhões.

A movimentação poderá atingir R$ 908 milhões, caso a Stone decida comercializar um lote adicional de ações. Segundo o “Seu Dinheiro”, a venda poderá ocorrer nos próximos 30 dias.

Cada ação da companhia foi ofertada a US$ 40,50. Valor próximo àquele da ação, na data que a operação foi anunciada, em 1º de abril: US$ 41,29.

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A nova oferta subsequente de ações da Stone ocorreu menos de seis meses depois da abertura de capital da empresa (Initial Public Offering/IPO).

A emissão foi 100% secundária, desta forma:

  • todos os recursos captados não são destinados à empresa, mas aos acionistas que colocaram os papeis à venda;
  • e não houve emissão de novas ações.

Saiba mais – IPO faz donos da Stone faturarem mais de US$ 2 bilhões

Ações nesta quarta-feira

Por volta das 14h20, as ações da Stone (STNE) caíam por volta de 5,77%, a US$ 39,72, na Nasdaq.

Divulgação da OPA

A Stone anunciou na segunda-feira (1º) sua oferta subsequente de ações, pouco depois de ter feito sua primeira oferta pública de ações na Nasdaq. Desde então, os papeis da empresa tiveram uma alta de mais de 70%.

Segundo o “Brazil Journal”, o movimento de venda após o período de restrição para negociação de ações já era esperado pelo mercado. Mesmo assim, a Stone surpreendeu pela rapidez. O prazo acabaria em 22 de abril.

A Stone ofertou 17,9 milhões de ações. Caso o interesse aumente, essa quantidade pode chegar a 20,6 milhões.

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Considerando o preço de fechamento na última sexta-feira (29), a previsão anterior à oferta era de que a movimentação poderia alcançar US$ 800 milhões. O valor de mercado da empresa é de US$ 11 bilhões.

A Stone tem como público-alvo pequenas empresas e comércios. A tática, que não era muito bem vista pelos bancos, acabou se tornando uma grande fonte de renda para a empresa. As baixas taxas cobradas a comerciantes menores fizeram com que a maquininha se popularizasse com rapidez. Consequentemente, chamando a atenção do mercado acionário.

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Amanda Gushiken

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