Ministro do STF suspende ações trabalhistas contra a Petrobras (PETR4)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, assinou na última quinta-feira (30) a decisão de suspender o progresso de 9,1 mil ações trabalhistas contra a Petrobras (PETR3; PETR4) associadas a terceirização.

A decisão de Moraes posterga as despesas de, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão da Petrobras. Além disso, o andamento dos processos ficará suspenso até que o Supremo avalie o requerimento da estatal petrolífera em desacordo com a condenação.

A condenação da companhia, imposta pela Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), aponta que a estatal deveria vistoriar o cumprimento das obrigações da companhia terceirizada, e assim, devia ser responsabilizada de forma secundária na ocasião em que a terceirizada não honra seus compromissos com os trabalhadores

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No outro lado, a Petrobras salienta que não tem como citar a atribuição da responsabilidade, se a sua culpa sobre a companhia terceirizada não ter cumprido com as obrigações não for comprovada.

Por sua vez, os advogados da estatal afirmam que “A imediata e irrestrita implantação da tese nitidamente divergente ao posicionamento adotado pelo STF, sem aguardar o trânsito em julgado, comprometerá significativamente a segurança jurídica do tema”.

Petrobras deverá ter 5 mil colaboradores desligados até o fim do ano

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou, nesta sexta-feira (31), que a estatal petroleira deverá ter aproximadamente 5 mil empregados desligados até o final deste ano. Além disso, segundo ele, mais de 2,4 mil colaboradores deverão sair da companhia em 2021.

De acordo com Castello Branco, os desligamentos dos funcionários farão com que a empresa reduza seus custos em aproximadamente US$ 800 milhões por ano.

Veja também: Petrobras (PETR4) tem prejuízo de 2,713 bi no 2T20

Todas as falas do presidente da Petrobras foram ditas em teleconferência sobre os resultados da empresa, com analistas, nesta sexta.

Laura Moutinho

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