S&P eleva perspectiva de empresas e instituições financeiras do Brasil

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) elevou, nesta quinta-feira (12), a perspectiva de 30 empresas brasileiras de estável para positivo.

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A S&P informou que alterou os ratings de todas as entidades corporativas e de infraestrutura cujas classificações são direta ou indiretamente limitadas pelo rating soberano. Isso porque, na última quarta-feira (11), a agência revisou a perspectiva de rating do Brasil na escala global de estável para positivo.

Além disso, a agência alterou a perspectiva de rating de 15 instituições financeiras do País. A classificação passou de “neutra” para “positiva”. A agência analisa as seguintes instituições:

  • Bradesco;
  • Banco ABC Brasil;
  • Citibank;
  • Banco do Brasil;
  • Banco do Nordeste do Brasil;
  • BNDES;
  • Safra;
  • Santander Brasil;
  • Banco Votorantim;
  • B3;
  • Caixa Econômica Federal;
  • China Construction Bank (Brasil);
  • Itaú Unibanco Holding S.A.;
  • Itaú Unibanco;
  • Haitong Banco de Investimento do Brasil.

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“Isso, juntamente com taxas de juros mais baixas e implementação gradual da agenda de reformas, deve contribuir para um crescimento maior e fortalecimento das perspectivas de investimento nos próximos três anos, bem como uma gradual melhora nos resultados fiscais”, informou a agência.

Revisão da perspectiva de rating do Brasil

Na última quarta-feira, a S&P revisou a perspectiva do rating do Brasil de estável para positiva. Contudo, a nota de crédito do País de curto prazo ainda continua em BB-, levada em consideração como grau especulativo. No curto prazo, a nota foi mantida em “B”.

Saiba mais: Standard & Poor’s revisa perspectiva de rating do Brasil para positiva

Em nota, a agência afirmou que o governo brasileiro continua implementando medidas de consolidação fiscal, o que têm influenciado na redução do ainda alto déficit do Brasil.

“A perspectiva positiva reflete as possibilidades de uma elevação dos ratings nos próximos dois anos se houver um progresso maior – seja este por meio de priorização, aprovação, ou execução – na ampla agenda fiscal e de crescimento que permita uma redução mais rápida do déficit fiscal e uma estabilização das dinâmicas de endividamento do País”, informou a S&P em nota.

Giovanna Oliveira

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