Balanços da semana

SoftBank tem lucro de US$ 6 bi com valorização de empresas de seu portfólio

O conglomerado japonês SoftBank reportou um lucro líquido de 627,50 bilhões de ienes (isto é cerca de US$ 6,07 bilhões e R$ 32,705 bilhões) referente ao segundo trimestre fiscal, encerrado em 30 de setembro. As informações foram publicadas pelo jornal “The Wall Street Journal”.

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O resultado vem com o rali nos preços e na valorização de algumas da empresas no portfólio do SoftBank. No ano passado, a companhia havia apresentado um prejuízo de 700 bilhões de ienes (equivalente a US$ 6,65 bilhões).

“Nós conseguimos partir para o ataque ao mesmo tempo em que continuamos fortalecendo nossas defesas”, afirmou o CEO do SoftBank, Masayoshi Son a jornalistas, em entrevista coletiva em Tóquio.

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No mesmo sentido, a receita do grupo japonês apresentou um crescimento de 4,5% entre os meses de julho e setembro, para 1,351 trilhões de ienes.

Enquanto isso, o Vision Fund, o fundo de investimento de US$ 100 bilhões voltado para companhia de tecnologia, registrou um lucro de 784,36 bilhões de ienes, contra um prejuízo de 612,10 bilhões de ienes em 2019.

Além dos investimentos habituais em startups em estágios iniciais de desenvolvimento, o conglomerado tem investido ativamente em gigantes de tecnologia já consolidadas. Ao final do segundo trimestre fiscal, o SoftBank possuía uma posição de S$ 6,33 bilhões em ações da Amazon; US$ 2,22 bilhões no Facebook e US$ 1,80 bilhão na Zoom Video Communications.

O grupo também comunicou a renúncia de quatro conselheiros, em um movimento para fortalecer a governança. Com isso, a empresa informou que o conselho agora dispõe de nove membros, com uma proporção maior de conselheiros externos.

SoftBank e investimentos em opções nos EUA

Nos últimos meses, vieram à tona notícias de que o SoftBank estava investimento agressivamente no mercado de opções dos Estados Unidos. Segundo informações da imprensa norte-americana, as operações teriam aumentado a alta “febril” de grandes papéis do setor de tecnologia.

Nesse sentido, pessoas a par do assunto afirmara ao britânico “Financial Times” que investidores questionaram sem sucesso a empresa por detalhes de sua nova unidade de asset management desde que o fundador do SoftBank a divulgou no mês passado, à medida que o nervosismo cresce por conta da mudança de estratégia não explicada.

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Arthur Guimarães

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