Balanços da semana

SoftBank investe em opções no setor de tecnologia, diz agência

O conglomerado japonês SoftBank realizou, nas últimas semanas, operações significativas com opções no mercado de capitais dos Estados Unidos como forma de investir temporariamente parte do lucro resultante da venda de seus ativos, afirmaram pessoas a par do assunto à agência “Reuters”.

No mês passado, o presidente executivo do SoftBank, Masayoshi Son, comunicou a criação de uma nova subsidiária de gestão, na qual alocaria o excesso de caixa de um programa massivo de venda de ativos.

Até o momento, a holding despendeu cerca de US$ 10 bilhões (equivalente a R$ 5,30 bilhões na cotação atual do dólar) comprando ações. O grupo já acumulou uma posição de quase US$ 1,2 bilhão na gigante do comércio eletrônico Amazon (Nasdaq: AMZN), conforme documento regulatórios.

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O SoftBank também possui participações nas companhias de tecnologia Netflix (Nasdaq: NFLX), na Tesla (Nasdaq: TSLA), na Microsoft (Nasdaq: MSFT) e na dona do Google, Alphabet (Nasdaq: GOOGL), segundo os documentos.

O conglomerado japonês já injetou, no total, cerca de US$ 4 bilhões para elevar essas participações. A companhia também gastou seus recursos comprando derivativos nos Estados Unidos, disseram as fontes à agência. O jornal “Financial Times” noticiou as operações na última sexta-feira.

SoftBank pode ter alimentado rali e queda do Nasdaq

Na semana passada, o jornal britânico publicou que o conglomerado comprou bilhões de dólares em derivativos de ações dos Estados Unidos. As operações teriam aumentado a alta “febril” de grandes papéis do setor de tecnologia, como da Apple e da Tesla, antes de um forte recuo na última quinta-feira e sexta-feira, conforme pessoas familiarizadas com o assuntos.

O conglomerado japonês estaria comprando opções em grandes volumes durante o mês passado, alimentando os maiores volumes de negociação em contratos vinculados a empresas individuais, afirmaram as fontes ao jornal.

O movimento agressivo marcou uma nova fase do SoftBank, que nos últimos anos vinha realizando grandes apostas em startups de capital privado por meio de seu fundo de investimentos de US$ 100 bilhões, Vision Fund. Agora, a companhia também realiza operações com derivativos relacionados a alguns desses aportes.

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Arthur Guimarães

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