Sócios da Unick Forex terão bens penhorados, determina Justiça do RJ

O tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a penhora dos bens de todos os sócios da Unick Forex na última quinta-feira (12). A empresa que prometia lucros exorbitantes aos clientes, por meio de bitcoins, impediu, há mais de 30 dias, os saques dos clientes.

Os clientes da Unick Forex iniciaram processos judiciais contra a companhia. Foram registradas 12 ações judiciais contra a companhia até a manhã da última quinta. De acordo com o portal bitcoin, foram registrados processos provindos de várias regiões do Brasil, como: Amazonas, Rio Grande do Sul e São Paulo.

No Rio de Janeiro, um cliente irá receber R$ 2.500 da empresa, após o juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinar o pagamento. Além disso, a Justiça designou que a companhia pague por danos morais, que irá totalizar um montante de R$ 26 mil ao cliente.

Veja também: CVM acusa Unick Forex de operação irregular

Intimados pela Justiça do Rio de Janeiro, os sócios da Unick Forex não compareceram a audiência de conciliação do processo que aconteceu na última quinta-feira (12). Sendo assim, a empresa (réu) não pôde contestar a ação proposta contra ela. O fato dos sócios não terem ido a audiência pode dar a entender, ao juiz, que os fatos alegados pelo cliente, contra a empresa, são verdadeiros.

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“Ao pregão, respondeu o autor e seu patrono, ausente o réu –Unick. Citado o réu (Bri), em fls.38, requerendo o autor a decretação de sua revelia. Ao compulsar os autos verifico que o AR de citação do réu (Unick) não regressou aos autos. Pelo MM.º Juiz Leigo foi proferida a seguinte DECISÃO: Determino ao cartório que proceda a certificação da citação, após cumpra-se nos termos da lei. Nada mais havendo, foi determinado o encerramento da presente às 14h15min.”

A Unick Forex já contabiliza um total de 9 mil reclamações no site ReclameAQUI e, com isso, alcançou o patamar das piores empresas do País. Com o resultado da ação judicial, mais clientes devem procurar seus direitos na Justiça para receberem de volta o valor aplicado na companhia.

Juliano Passaro

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