O que saber nesta sexta-feira em política, negócios: ausência de Bolsonaro divide campanha, fusão da Suzano e Fibria

No cenário político, atenção para a aparente divisão na campanha causada pela ausência de Jair Bolsonaro (PSL). A cirurgia de emergência da noite de quarta significa, na prática, que ele não participará fisicamente dos atos de campanha, seja em vídeos ou viagens, provavelmente incluindo no segundo turno.

Enquanto de um lado os três filhos mais velhos de Bolsonaro, todos políticos, tomam as rédeas da campanha, do outro há a influência de seu vice Hamilton Mourão, do PRTB. Ele consultou o TSE quanto à possibilidade de substituir Bolsonaro nos debates, irritando a família do candidato por ter visto na atitude uma pressa indevida, além da manobra ter sido sem consulta ao PSL.

A família de Bolsonaro publicou em seu perfil no Twitter um post para tentar apaziguar a sensação de “racha” na campanha, dizendo que formaram “um time sólido e preparado para a missão de mudar o Brasil! Não há divisão!”.

Já na esfera corporativa o grande destaque está na aprovação, em assembleias gerais extraordinárias, da fusão proposta em março entre a Suzano e a Fibria. A nova companhia representa a maior produtora de celulose do mundo. Os acionistas da Fibria aceitaram a oferta da Suzano de dinheiro e ações representando cerca de R$35 bilhões. O valor de mercado da fusão é de cerca de R$100 bilhões, o que a torna uma das dez maiores companhias listadas no mercado. A conclusão da operação ainda aguarda a aprovação de autoridades de concorrência no Brasil e no exterior.

A Equatorial Energia anunciou até R$ 1,43 bilhões em emissões de títulos. A Eztec anunciou um novo empreendimento residencial de R$ 106 milhões em São Paulo.

Daniel Quandt

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