Ser Educacional (SEER3) tem lucro de R$ 54,7 milhões no 2T20; queda de 7,3%

A Ser Educacional (SEER3) apresentou, na noite da última segunda-feira (24), seus resultados do segundo trimestre deste ano. O lucro líquido ficou em R$ 54,71 milhões, uma queda de 7,3% sobre o mesmo período do ano passado, quando registrou R$ 59 milhões.

O lucro líquido ajustado da Ser Educacional, no entanto, atingiu R$ 58,26 milhões, o que confere um avanço de 8,3% sobre o mesmo perído de 2019. Segundo a empresa, o resultado é explicado especialmente devido à redução de custos e despesas, em função dos impactos da pandmeia do novo coronavírus (Covid-19).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, em razão dos mesmos motivos, cresceu 22,9%, para R$ 108,65 milhões, frente a R$ 88,40 milhões do segundo trimestre do ano passado. Assim, a margem Ebitda saiu de 26,6% para 31,7%.

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No documento, a empresa também destacou a geração operacional de caixa líquida no primeiro semestre deste ano, de R$ 72,7 milhões, uma alta de 278,4% em relação aos seis primeiros meses de 2019. A empresa encerrou junho deste ano com um caixa líquido de R$ 67,5 milhões, avanço de 127% sobre o registrado em dezembro do ano passado.

Para isso, como forma de prevenção à crise, a companhia realizou, em 1º de junho, uma emissão de Cédula de Crédito Bancário junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 200 milhões, com a taxa de CDI + 0,19% ao mês, pelo prazo 36 meses. Serão 14 meses de carência do principal e pagamento em oito prestações trimestrais. Essa operação, somada às captações de R$ 200 milhões junto ao Itaú Unibanco (ITUB4) e de R$ 100 milhões junto ao Santander (SANB11), totalizam R$ 500 milhões que reforçaram o caixa da empresa.

Ser Educacional explica os resultados do segundo trimestre

A Ser Educacional informou que encerrou o segundo trimestre deste ano “priorizando a manutenção da segurança de seus alunos e colaboradores”. Para isso, utilizou de suas vantagens competitivas, como experiência de seu time no setor de educação superior, sólida posição financeiro e geração de caixa operacional, elevada integração de suas atividades de backoffice que ajustaram os custos e despesas, além de marcas fortes e sólido conceito educacional suportado por tecnologia, segundo a empresa.

A companhia destacou que encerrou o primeiro semestre deste ano com 183,5 mil alunos, um avanço de 10,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso ocorreu em função do crescimento da base de alunos no segmento de graduação presencial, em decorrência principalmente da aquisição da Uninorte, e do crescimento da base de alunos do Ensino à Distância (EAD).

Além disso, no segundo trimestre a empresa também destacou a conclusão da aquisição da FACIMED, do estado de Rondônia, que possui 2,7 mil alunos de Medicina (incluindo vagas do PROUNI e FIES).

E, mesmo em meio à crise gerada pela pandemia, a Ser Educacional salientou a distribuição de R$ 6,1 milhões em dividendos, realizada no dia 30 de junho após deliberação do Conselho de Administração.

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Jader Lazarini

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