Grana na conta

Semana Internacional: Google, guerra comercial e Hong Kong

As novas informações econômicas e políticas internacionais impactaram os mercados nos últimos dias. Os investidores mostraram-se de olho nos assuntos corporativos e da políticos. Confira as principais notícias da Semana Internacional.

O Google (NASDAQ: GOOGL) é o destaque da Semana Internacional. A gigante multinacional de serviços online e softwares anunciou que vai limitar os anúncios políticos em sua plataforma. A sua controladora, a Alphabet, afirmou em seu blog oficial que não permitirá mais as publicações eleitorais de usuários que desejam expor suas preferências políticas.

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Tanto o Google como o Facebook (NYSE: FB) já foram durante criticados pelas chamadas “deep fakes”, durante eleições passadas nos EUA. A decisão da companhia pode influenciar as campanhas políticas das eleições presidenciais norte-americanas de 2020.

O Starbucks (NASDAQ: SBUX) anunciou o lançamento de sua maior unidade em todo o planeta. A unidade Starbucks Reserve Roastery, em Chicago, compõe um prédio de cinco andares com quase quatro mil metros quadrados e aposta na experiência do cliente.

A Johnson & Johnson (NYSE: JNJ) teve sua multa reduzida no caso da crise dos opioides, no estado de Oklahoma. A multinacional do ramo farmacêutico soube que o juiz Thad Balkman reconheceu um erro de cálculo, que reduziu em US$ 107 milhões os encargos sobre a companhia, pois havia confundido milhares com milhões.

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Dessa forma, a empresa será responsabilizada na crise que envolve o abuso das substâncias utilizadas em remédios para dor em US$ 465 milhões, ante US$ 572 milhões estabelecidos anteriormente. Desde que a notícia foi divulgada, na última segunda-feira (18), as ações da Johnson & Johnson subiram acima de 4% na Bolsa de Valores de Nova York.

O J.P. Morgan (NYSE: JPM), maior instituição bancária dos EUA, fortaleceu sua confiança no Ibovespa. De acordo com o banco, temos uma narrativa única entre os países emergentes, levando em consideração uma agenda ampla e profunda de reformas que segue adiante apesar da “implementação barulhenta”.

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Segundo o banco, os juros baixos proporcionam um caminho para uma recuperação puxada pelo consumo, o que permite aumento nos lucros e reduz a preocupação com a avaliação dos ativos. Segundo o J.P. Morgan, ao final de 2020, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo chegaria a 126 mil pontos.

Noticiário internacional

Novamente, a guerra comercial foi o principal driver das notícias políticas nos mercados internacionais. A guinada da disputa traz constantes novas informações que preocupam os investidores.

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A semana começou com a possibilidade de um desfecho para a primeira fase da conflito comercial entre as duas maiores potencias do planeta. O Ministério do Comércio da China informou que Pequim está trabalhando entrar em acordo com os Estados Unidos.

No entanto, o presidente norte-americano Donald Trump, declarou na última terça-feira (19), que aumentará as tarifas sobre as importações de produtos chineses caso não seja fechado nenhum acordo comercial com Pequim.

Além disso, após o Congresso estadunidense aprovar dois projetos de lei que foram destinados a apoiar manifestantes em Hong Kong, as tensões foram elevadas. Pequim acusa os EUA a interferir em assuntos internos.

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou nesta sexta-feira (22) que se for preciso “retaliaremos” os estadunidenses.

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Enquanto isso, a guerra civil que ocorre em Hong Kong continua a todo vapor. Alguns manifestantes permanecem na Universidade Politécnica, na península de Kowloon, que foi cercada por militares.

Os manifestantes que estão em conflito com força policial desde meados deste ano lutam por uma democracia plena e um inquérito independente sobre a suposta brutalidade armada do governo, além de outras exigências.

Na última quinta-feira (21), a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou um relatório sobre o volume do comércio internacional e as perspectivas para o crescimento econômico mundial neste ano e no ano que vem.

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Para a organização, a guerra comercial não somente elevou as tarifas, como também fomentou a concessão de subsídios e outras distorções no comércio internacional. Além disso, os conflitos comerciais estão fundamentados em questões antigas, como subsídios para a agricultura, que podem chegar a US$ 700 bilhões por ano.

Em relação à China, o crescimento econômico poderá desacelerar mais do que o projetado. A organização agora espera o crescimento de 6,2% em 2019, caindo para 5,7% em 2020 e para 5,5% em 2021.

A Semana Internacional da SUNO Research levanta os principais acontecimentos da última semana e que irão movimentar o mercado internacional.

Jader Lazarini

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