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Seguro-desemprego: pedidos semanais nos EUA sobem pela primeira vez

O número de novos pedidos semanais de seguro-desemprego nos EUA registraram a primeira alta desde o início da pandemia do coronavírus (covid-19), de acordo com o Departamento do Trabalho americano nesta quinta-feira (23).

Os pedidos iniciais de seguro-desemprego aumentaram 109.000 para 1.4 milhões com ajuste sazonal na semana encerrada em 18 de julho. De acordo com o jornal “The Wall Street Journal”, isso ocorre à medida que alguns estados norte-americanos reverteram a reabertura da economia devido à pandemia do coronavírus, um sinal de que a recuperação no índice de empregos pode estar fracassando.

O resultado semanal representa uma interrupção do que havia sido uma descida constante de um pico de 6,9 ​​milhões no final de março, quando a pandemia e os negócios fecharam partes da economia dos EUA.

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Os dados também mostram que, no acumulado desde março, o desemprego diminuiu nas últimas semanas. Tomados em conjunto, os totais de benefícios para desempregados sugerem que novas demissões estão sendo compensadas pela contratação de funcionários, embora em um ritmo mais lento do que há algumas semanas atrás.

O aumento de pedidos na semana passada ocorreu depois que vários estados impuseram novas restrições a empresas como bares e restaurantes quando os casos de coronavírus aumentaram.

Seguro-desemprego no Brasil

O Ministério da Economia informou nessa quarta-feira (22) que o número de solicitações de seguro-desemprego no Brasil na primeira metade de julho chegou a 288.845, o que representa uma queda de 1,9% em comparação com o mesmo período no ano passado e um resumo de 4,3% ante a quinzena anterior.

Saiba mais: Seguro-desemprego: Brasil contabiliza 4,2 milhões de solicitações no ano

Já no acumulado do ano até a primeira quinzena desse mês, a pasta destacou que o total de pedidos de seguro-desemprego no país somou 4,239 milhões. O total é 13,4% maior quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Daniel Guimarães

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