IPO da maior petrolífera do mundo, Saudi Aramco, ocorrerá “em breve”, diz CEO

A abertura de capital (IPO) da maior petrolífera do mundo, Saudi Aramco, “será muito em breve”, informou o CEO Amin Nasser.

“O que sempre dissemos é que a Saudi Aramco está preparada para entrar em bolsa assim que os acionistas tomarem essa decisão, e, como ouviram, isto deve ocorrer muito em breve, por isso estamos preparados”, disse Nasser.

Além disso, o CEO informou que a primeira entrada na bolsa deverá ser local. “Sempre dissemos que estamos preparados para qualquer que seja a decisão, a primeira entrada em bolsa deve ser local, mas também estamos preparados para entrar em outras jurisdições. Estamos preparados para entrar em bolsa onde quer que o acionista decida”.

Bolsas globais disputam IPO da Saudi Aramco

As maiores bolsas do mundo reiniciaram as disputas para sediar a maior oferta inicial de ações da Saudi Aramco.

Representantes das bolsas de Nova Iork, Londres e Hong Kong estão em contato direto com a petrolífera, na tentativa de convencê-la. O presidente da London Stock Exchange Group, David Schwimmer, foi um dos que visitaram a diretoria da petrolífera.

A gigantesca asiática espera captar US$ 100 bilhões com a abertura de capital. Conseguir um espaço na operação seria importante para bolsas que apresentam volumes baixos de transação, ocasionando mais volatilidade nos mercados financeiros.

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Não é a primeira vez que a Aramco planeja a oferta inicial de ações em alguma Bolsa ao redor do mundo. Desde as mais volumosas, como Nova York e Tóquio, já disputaram a listagem da empresa. Bolsas menores, como as de Cingapura e Toronto, também entraram na disputa.

Porém, as tentativas dos mercados foram fracassadas após a Aramco suspender os planos de abertura de capital, pois decidiu comprar uma participação na química Saudi Basic Industries por US$ 69 bilhões no início desse ano.

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À época, as bolsas de todo o mundo ofereceram à Saudi Aramco diversos incentivos. Uma das propostas era uma listagem dupla na Arábia Saudita e em Hong Kong em troca de cotas em fundos de investimentos chineses. A Bolsa de Londres viu suas chances aumentarem após o órgão regulador local, ano passado, flexibilizar as regras de listagem para atrair companhias estatais de todo o mundo.

Poliana Santos

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