Saraiva registra um prejuízo de R$ 106,9 mi em dezembro de 2018
A varejista Saraiva registrou um prejuízo de R$ 106,9 milhões em dezembro de 2018, segundo o relatório mensal da empresa que é feito pela Lucon Advogados.
No entanto, o montante acabou revertendo o lucro de R$ 2,6 milhões que havia sido adquirido em dezembro 2017 pela Saraiva.
A companhia, que passa por recuperação judicial, viu sua receita recuar em 58,2% indo de 202,3 milhões para R$ 84,5 milhões.
De acordo com o relatório, a queda aconteceu em decorrência da recuperação judicial e também por conta do encerramento das vendas de produtos eletrônicos e de informática.
Dessa forma, dezembro de 2018 fechou com as vendas recuando 108% em relação a dezembro de 2017.
“A partir do pedido de recuperação judicial em 23 de novembro de 2018, segundo a companhia, houve redução no abastecimento de livros nas lojas físicas, resultando também em prazos maiores para atendimento de pedidos de livros no canal e-commerce — com impacto negativo na percepção dos clientes, o que prejudicou as vendas da companhia em dezembro de de 2018”, diz o relatório.
De acordo com a Lucon, o desempenho da Saraiva em 2018 foi prejudicado pelos seguintes fatores:
- Greve dos caminhoneiros;
- Copa do Mundo
- Implantação de novos procedimentos;
- Implantação de nova estratégia.
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Despesas da companhia
No entanto, adicionando o resultado financeiro, as despesas operacionais em dezembro ficaram em R$ 48,5 milhões, uma redução de 23% quando comparado ao mesmo mês de 2017, que teve gastos R$ 63,3 milhões.
Os R$ 48,5 milhões em despesas representam 57% da receita líquida da empresa no período.
Além disso, o resultado financeiro líquido em dezembro de 2018 foi negativo em R$ 3,4 milhões. Embora o valor aponta um déficit nas contas, o montante foi menor do que o registrado no mesmo mês de 2017, onde negativou R$ 5,7 milhões.
A Saraiva teve um prejuízo de R$ 17,7 milhões em dezembro último antes do Ebitda (juros, impostos, depreciação e amortização). Dessa forma, o valor foi superior ao registrado no mesmo período de 2017, onde foi apontado uma perda de R$ 12,5 milhões.
