Sanepar (SAPR4) registra crescimento de 22,3% no lucro do 2T20

A Companhia de Saneamento do Paraná, Sanepar (SAPR4), reportou nesta sexta-feira (7) um lucro líquido de R$ 284,4 milhões referente ao segundo trimestre de 2020, equivalente a uma alta de 22,3% ante mesmo período do ano passado.

Conforme informações publicadas no balanço, o resultado da Sanepar foi impactado principalmente pelo crescimento da receita líquida de 4,6%, para R$ 1,15 bilhão, e pela redução de 1,7% dos custos e despesas operacionais, para R$ 767,4.

De acordo com a empresa, a receita operacional bruta aumentou 4,5% entre os meses de abril e junho, para R$ 1,2 bilhão, em razão do reajuste tarifário anual de 8,37%, que começou a vigorar em 24 de maio de 2019, do restabelecimento do reajuste tarifário anual no percentual de 3,76%, a partir de novembro de 2019, da ampliação dos serviços de água e esgoto e do aumento no número de ligações.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia paranaense ficou em R$ 472,1 milhões, equivalente a um crescimento de 17,4%. A margem Ebitda, por sua vez, subiu para 41,1%, oscilando positivamente em 4,5 pontos percentuais.

Além disso, o número de ligação de água em julho foi 1,9% maior em relação ao número de ligações existentes no ano imediatamente anterior, equivalente a uma alta de 61.067 ligações de água. O número ligações de esgoto no mesmo período foi 3,9% superior e ficou 85.286  do número de ligações de esgoto na comparação anual.

Sanepar reporta queda nas despesas do 2T20

As despesas operacionais da Companhia de Saneamento do Paraná retraíram 12,6%, para R$ 287,7 milhões, com a linha “provisão para contingências” ficando positiva em R$ 14,7 milhões, contra um resultado negativo de R$ 22,5 milhões no segundo trimestre de 2019.

Ao mesmo tempo, a despesa financeira da Sanepar caiu 29%, para R$ 31,7 milhões, com uma diminuição em despesas com variações monetárias de empréstimos e financiamentos, resultante da deflação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); pela redução do índice DI e da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e em relação ao mesmo intervalo no ano passado; e pelo recuo de 53,8% com despesas com juros e atualização monetária com outras obrigações, em função da queda da taxa Selic entre 2019 e 2020.

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Arthur Guimarães

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