Maia diz que conflito com Paulo Guedes não atrapalhará reformas

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse, nesta sexta-feira (4), que o conflito com o ministro da Economia, Paulo Guedes, não irá atrapalhar o avanço das reformas no Congresso Nacional. As informações são do jornal “Valor Econômico”.

Em entrevista ao jornal, Maia disse que “não há nenhuma chance de conflito com Guedes ou qualquer outro ministro atrapalhar o avanço da reformas tributária e administrativa”. O presidente da Câmara relembrou também o fato do chefe da equipe econômica ter discordo de alguns de seus pontos em relação a outras propostas, já aprovadas pelo Poder Legislativo, como da reforma da Previdência. Ele destacou, entretanto, que essas discordâncias não influenciaram negativamente os processos de tramitação.

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Na última quinta-feira (3), em entrevista à “GloboNews”, Maia disse que a interlocução com o ministro da Economia estava encerrada. De acordo com o parlamentar, Guedes estaria proibindo membros de sua pasta de se encontrarem com ele. O jornal “Valor Econômico”, em sua publicação, afirmou que apurou que o protagonismo de Maia estaria incomodando Guedes.

Guedes avalia que o presidente da Câmara dos Deputados tem levado todos os méritos das conquistados conjustas do governo.

Aumento real do salário mínimo pode causar onda de demissões, segundo Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, no início desta semana, que o reajuste do salário mínimo não deve ultrapassar o valor da inflação em função das preocupações com os níveis de desemprego que podem ser aumentados.

Na última segunda-feira (31), o Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes, enviou ao Congresso Nacional uma proposta que prevê um piso de R$ 1.067 para o próximo ano, com pagamento a partir de fevereiro do ano que vem. Nesse sentido, o salário mínimo não tem aumento real pelo segundo ano consecutivo. O montante proposto pelo governo equivale a um aumento de R$ 22 em comparação ao salário mínimo atual, que é de R$ 1.045. Entretanto, vale destacar que a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.

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Juliano Passaro

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