Indicação de Roberto Campos Neto à presidência do BC chega ao Senado

A indicação de Roberto Campos Neto à presidência do Banco Central (BC) chegou ao Senado nesta quinta (7). Ela foi enviada pelo presidente Jair Bolsonaro e, após ser lida em plenário, será enviada para análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa.

No texto da indicação à presidência do BC, consta o currículo de Roberto Campos Neto, bacharel e mestre em economia pela Universidade da Califórnia. Ele começou a carreira no Banco Bozano Simonsen e trabalhou no Santander.

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O economista afirma ter participado da formulação da política econômica do governo Bolsonaro e ter “perfeita afinidade intelectual e moral com a equipe econômica”. Ele é atualmente assessor do ministro da Economia, Paulo Guedes. Campos Neto estava na comitiva brasileira no Fórum Econômico Mundial, em Davos.

“Ele tem pedigree. Neto de Roberto Campos, é um homem moderno, é do ramo, tem formação no exterior. Eu acho que tem todas as condições de fazer uma grande administração dentro desta nova fase de gestão pública no Brasil”, declarou o senador Lasier Martins (Podemos/RS). “Eu tenho esperança e vejo nele todas as condições para nos contemplar com propostas e inovações no ramo econômico e financeiro, tão importante para o Brasil.”

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“É um excelente nome. É um rapaz jovem, muito conceituado no meio acadêmico e no meio financeiro, pelo seu talento, por seu currículo. Acho que é uma indicação que o Brasil pode ficar tranquilo em relação à condução do Banco Central“, disse Tasso Jereissati (PSDB/CE).

O nomeado à chefia do BC é neto do também economista Roberto Campos, que integrou o governo de Juscelino Kubitschek e atuou como ministro do Planejamento do governo Castello Branco. Além disso, foi deputado federal, senador, membro da Academia Brasileira de Letras e embaixador em Washington e Londres.

Guilherme Caetano

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