O que saber em política e negócios nesta quarta-feira
Depois de cair na segunda com a notícia de que Fernando Haddad (PT) estaria à frente de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno, segundo o Ibope, o mercado cresceu novamente ontem com alta de 0,83%. Saiba de algumas notícias que devem movimentar o mercado hoje:
No campo político, atenção especial para nova pesquisa do Ibope, que deve ser divulgada ainda durante o pregão de hoje, às 14h. O instituto está entre os mais respeitados no campo dos levantamentos eleitorais e, dependendo do resultado, pode causar grandes movimentos.
Agora pela manhã, haverá também divulgação de pesquisa pelo Instituto Paraná, que deve ser lançada aos assinantes da revista Crusoé às 10h. Às 18h, os presidenciáveis participarão de debate na SBT, que não contará com a presença de Bolsonaro, que ainda está no hospital.
Ciro Gomes também foi ao hospital, na noite de ontem, com desconforto na bexiga. O candidato do PDT passou por um procedimento de cauterização de veias na próstata e deve estar apto a participar do debate sem grandes problemas.
Nos EUA, o banco central americano, o Fed, deve anunciar o aumento na taxa de juros do país, a primeira em setembro na história da instituição. Isso deve encarecer o dólar e trazer volatilidade aos mercados financeiros globais, e sinaliza a mudança de política financeira apontada por Donald Trump na Assembleia Geral da ONU, ontem.
No campo dos negócios, a Bradespar e a Litel devem pagar R$ 2,8 bilhões à Eletron em acordo entre as três partes para encerrar disputa judicial, noticiou O Globo. A Suzano reduziu seu compromisso com bancos para US$2,2 bilhões para realizar a fusão com a Fibria.
A JBS e a Embraer tiveram suas ações indicadas como “outperform” pelo Bradesco BBI, sinalizando compra. A Petrobras decidiu manter inalterados os preços da gasolina após revisão.
A Cemig anunciou que fará um leilão de compra de energia de novos empreendimentos de geração eólica e solar no dia 4 de outubro. O movimento vem após a perda de concessões de diversas hidrelétricas e visa suprir o próprio portfólio energético e atender contratos de suprimento já estabelecidos.
