Resumo da quinta-feira em política e negócios: Marina no JN, desempenho do Magazine Luiza

Ontem, quinta-feira, foi a vez de Marina Silva ser entrevistada no Jornal Nacional, quarta candidata à presidência a participar da sabatina. A candidata da Rede teve de enfrentar dois pontos salientes de sua candidatura ante William Bonner e Renata Vasconcellos: sua capacidade de liderança, visto que seu partido se vê esvaziado, e a coerência de convidar Eduardo Jorge (PV) como vice após ter saído do partido em 2011, alegando divergências. “Não vejo incoerência nenhuma”, disse a candidata. “Incoerência é fazer aliança por tempo de televisão.”

Segundo Marina Silva, ter perdido metade da bancada da Rede no congresso para outros partidos é “um processo natural em uma democracia” e ela afirma ter uma relação respeitosa com os antigos membros do partido. Além disso, foi questionado seu apoio a Aécio Neves, em 2014, que ela afirmou que não daria hoje por saber de suas atividades ilegais. Para Marina, seu projeto de governo é “capaz de unir pessoas de diferentes partidos para governar o Brasil.”

No mundo corporativo, é importante atentar para a declaração do diretor executivo do Magazine Luiza (MGLU3), Frederico Trajano, de que o desempenho da empresa em agosto está “melhor do que o esperado”.

A Petrobras (PETR3) anunciou um aumento de cerca de 10% no preço de comercialização do programa governamental de subsídio ao diesel,  por conta da alta do dólar e do preço global do petróleo. Esse movimento deve ser repassado ao consumidor, segundo uma autoridade do governo.

Houve suspensão de um leilão do governo para viabilizar novos projetos de geração de energia, conhecido como A-6, por parte do presidente do Tribunal Regional Federal da 2a Região (TRF-2), o desembargador André Fontes. O leilão estava previsto para hoje, sexta-feira.

Finalmente, segundo o Valor Econômico, o Tribunal de Contas da União (TCU) irá avaliar a prorrogação da Malha Paulista, da Rumo (RAIL3), por mais 30 anos.

 

Daniel Quandt

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