Grana na conta

Reprovação ao governo Bolsonaro diminui 5 pontos percentuais, aponta pesquisa

A rejeição ao governo do presidente Jair Bolsonaro teve nova queda, de acordo com a pesquisa XP Ipespe divulgada nesta quinta-feira (15). Segundo o relatório, são 39% os que consideram a administração ótima ou boa (número estável em relação à pesquisa anterior) contra 31% que a veem como ruim ou péssima (eram 36% no levantamento de setembro).

A melhoria no número de pessoas que rejeitavam o governo coincide com a concessão do auxílio emergencial e, recentemente, com Bolsonaro amenizando o seu discurso e se aproximando do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Além disso, outro fator que está em linha com a melhora na reprovação ao governo é o de que há uma percepção mais favorável do noticiário, tanto em relação aos conflitos do presidente com outros políticos, quanto na melhoria da percepção sobre o coronavírus (Covid-19).

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Isso porque 64% das pessoas entrevistadas para a pesquisa avaliam que o pior da pandemia no Brasil já passou. O percentual está 4 pontos maior do que o apresentado em setembro. Outros 30% dos entrevistados estimam que o pior está por vir (2 pontos a menos que no mês passado). 53% da população espera que haja vacina disponível no primeiro semestre do ano que vem

Em relação ao auxílio emergencial, 68% da população acha que o governo deveria manter o benefício nos primeiros meses do ano que vem, caso não haja, ainda, um novo programa de transferência de renda.

Bolsonaro
Fonte: XP/Ipespe

Eleições 2022: Bolsonaro teria empate técnico com Moro em segundo turno

A XP Ipespe aponta que Jair Bolsonaro conseguiu manter, mesmo que de maneira leve, sua tendência de crescimento na simulação do primeiro turno das eleições de 2022. O atual presidente conta com 31% das intenções de voto (eram 30% em setembro) na pesquisa realizada pela XP, contra 14% (queda de 1% em relação a setembro) de Fernando Haddad (PT).

A pesquisa mostra também que, em um possível segundo turno entre Bolsonaro e Sérgio Moro, haveria um empate técnico. O ex-ministro da Justiça ficaria ainda à frente do presidente numericamente. A XP informou que para esta pesquisa foram realizadas mil entrevistas de abrangência nacional, nos dias 8, 9, 10 e 11 de outubro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

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Juliano Passaro

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