Reforma da Previdência deve ir à Câmara como saiu da comissão especial, diz Onyx

O texto da reforma da Previdência que será votado pela Câmara dos Deputados deve ser igual ao aprovado na comissão especial durante a última semana, afirmou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao “Blog Andréia Sadi”.

O ministro afirma que a “tendência hoje é esta, o que tinha espaço para ser modificado, perdeu o timing”. No entanto, Onyx brincou afirmando que mesmo com o cenário atual, qualquer modificação no texto da reforma da Previdência não será surpresa. “Mas, Brasília, é aquela história: é como nuvem, quando você olha está de um jeito. Olha de novo, mudou”.

Onyx ainda afirma que a mudança para dar benefícios a policiais federais deverá ser discutida até a aprovação do texto, no entanto, ele acredita que não já mais espaço para garantir isso aos militares sem que prejudique a tramitação da reforma.

Votação da reforma

De acordo com o ministro a votação da próxima quarta-feira (10) está bem encaminhada para vencer em primeiro turno e o segundo turno na próxima semana.

Ele ainda afirmou que o presidente Jair Bolsonaro ordenou que os ministros que são deputados federais saiam de licença de seu carga nesta terça-feira (9) para dar mais força a votação na Câmara dos Deputados.

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Os ministros que também são deputados federais são:

  • Onyx Lorenzoni – Casa Civil
  • Osmar Terra – Desenvolvimento Social
  • Tereza Cristina – Agricultura
  • Marcelo Álvaro Antônio – Turismo

Na próxima terça-feira, governadores tentarão novamente a inclusão estados e municípios na reforma. Para Onyx, é melhor que os estados façam suas reformas já que não há tempo suficiente para mudanças no texto que vai ao plenário.

Governo prevê aprovação

No  último domingo (7), Onyx afirmou que o governo prevê que cerca de 330 deputados votarão a favor da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

Saiba mais: Governo prevê 330 votos na Câmara para reforma da Previdência

Segundo o ministro, o governo considera que a reforma da Previdência deve ser aprovada em primeiro turno no plenário. A proposta de emenda à Constituição (PEC) precisa obter, no mínimo, 308 votos, em dois turnos de votação. Esse número corresponde a 60% dos 513 parlamentares da Câmara.

Renan Bandeira

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