Reforma administrativa: Guedes diz que envio do texto pode ser feito nesta sexta

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o presidente da República, Jair Bolsonaro, está apenas fazendo alguns ajustes no texto da reforma administrativa para que ela possa ser enviada ao Congresso Nacional nesta sexta-feira (21), ou depois do feriado de Carnaval.

A fala de Guedes sobre a reforma administrativa foi proferida durante uma entrevista aos jornalistas concedida próxima ao prédio do Ministério da Economia.

Adiamento do envio da reforma

Na última quarta-feira (19), foi noticiado que a reforma administrativa não seria mais enviada ao Congresso nesta semana. A reforma administrativa é um dos principais objetivos da agenda econômica para 2020. A reforma irá acarretar mudanças principalmente nas normas dos servidores públicos.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que iria estudar a reforma administrativa a “noite toda”, na última terça-feira (18). O texto chegou em suas mãos pela manhã, durante a reunião ministerial no Palácio da Alvorada.

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De acordo com o ministro da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos, a previsão da chegada do texto no Congresso era para a última quinta-feira (19). Após voltar à residência oficial, Bolsonaro falou rapidamente com os jornalistas: “Vou papirar hoje à noite. Vou estudar a noite toda hoje, peguei o consolidado agora”.

Opinião do Bradesco sobre as reformas tributária e administrativa

O presidente do Bradesco (BBDC4), Octavio de Lazari, afirmou, durante um evento realizado em Davos, que à luz da reforma da previdência, a reforma tributária precisa “tentar aglutinar os principais impostos do Brasil”.

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De acordo com o CEO da instituição financeira, a reforma tributária virá para deixar “mais leve essa estrutura que as empresas precisam ter pra poder administrar ou controlar os impostos que elas pagam”.

Em um almoço privado organizado pelo Itaú Unibanco (ITUB4), Lazari disse que, além da tributária, Paulo Guedes (ministro da Economia) “está convicto de que iremos passar a reforma administrativa, mas com uma preocupação muito importante: o ótimo é inimigo do bom”.

Juliano Passaro

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