Balanços da semana

Receita do governo central foi de R$ 151,69 bi em janeiro, diz Tesouro Nacional

O governo central, que reúne o Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central (BC), reportou uma alta de 6,4% na receita líquida em janeiro frente ao mesmo mês de 2019, atingindo R$ 151,69 bilhões. Já as despesas totais apresentaram uma queda de 3,3% na mesma comparação, para R$ 107,567 bilhões.

Em janeiro, as despesas do governo foram equivalentes a 7,12% do teto de gastos. Os pagamentos acumularam R$ 103,540 bilhões, enquanto o limite para este ano é de R$ 1,454 trilhão. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Tesouro Nacional.

O governo federal, no entanto, teve uma receita de R$ 32,3 milhões negativos em dividendos de empresas estatais no primeiro mês do ano, por conta de um ajuste contábil.

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Segundo os técnicos do Tesouro, foi identificado um lançamento a maior de R$ 35,9 milhões em receitas com os proventos das empresas no decorrer do ano passado. Esse valor foi “estornado” no mês passado. O resultado líquido reflete receitas de R$ 3,7 milhões auferidas em janeiro, provenientes do Banco do Brasil (BBAS3).

Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o valor registrado foi zero, pois as estatais não pagaram pago dividendos ao Tesouro.

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Além disso, foi divulgado que o governo federal investiu R$ 1,701 bilhão no mês passado, o que equivale a um aumento de 29,8% em relação ao mesmo período de 2019.

Tesouro Nacional apresenta números de janeiro

Além do resultado financeiro do governo central, o Tesouro Nacional também divulgou o resultado dos títulos do Tesouro Direto.

A venda de títulos públicos a pessoas físicas registrou queda de 27,6% em janeiro, em relação com o mesmo período de 2019. O valor vendido por meio do programa do governo representa um total de R$ 2 bilhões, em janeiro de 2019 a somou R$ 2,8 bilhões.

O número total de investidores, ativos e não ativos, do Tesouro Direto, segundo o Tesouro Nacional atingiu 5,9 milhões de pessoas. Os número de ativos totalizou 1,2 milhão. Apenas em janeiro, 9 mil pessoas passaram a investir nos títulos públicos.

Jader Lazarini

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