Raízen não sofreu impactos relevantes nas vendas de açúcar, diz Cosan

De acordo com informações divulgadas pela Cosan nesta sexta-feira (17), as vendas de açúcar da Raízen Energia ainda não sofreram impactos consideráveis por conta da crise do coronavírus (Covid-19), que tem afetado a receita de diversas empresas.

Em nota ao mercado, a Cosan afirmou que “no açúcar, as vendas já haviam sido contratadas para a safra 2020/21 que acaba de iniciar, não tendo apresentando impactos relevantes na sua programação de comercialização”.

Garanta acesso gratuito à eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas com um único cadastro. Clique para saber mais.

Entretanto, por conta da queda na demanda por combustíveis, a Cosan notou um diminuição nas vendas de etanol. As vendas da Raízen Combustíveis em gasolina e etanol tiveram queda de 50%. No segmento de diesel, a queda foi de 25%, informou a Cosan.

Suspensão de projeções financeiras da Raízen

A Raízen Energia informou ao mercado, no dia 8 de abril, que decidiu suspender suas projeções financeiras e operacionais para 2020, em função da evolução dos impactos ligados a pandemia de coronavírus (Covid-19) em seus negócios e no mercado.

“Informamos, ainda, que a Companhia implementou, desde o início da pandemia do Covid-19 no Brasil, um plano de contingência visando garantir a preservação da saúde e integridade de seus colaboradores, bem como a segurança e a continuidade de suas operações essenciais, mantendo contato próximo com autoridades, fornecedores, clientes e demais stakeholders”, informou a empresa.

A companhia, entretanto, informou que, caso haja uma maior clareza dos impactos em breve, poderá retomar a publicação de projeções.

Veja também: Petrobras (PETR4) reduz produção de combustíveis na refinarias

Sobre a Raízen

A Raízen foi fundada em 2010 a partir de uma junção de ativos de açúcar, combustível e etanol da Cosan com a Royal Dutch Shell. A empresa é a maior exportadora individual de açúcar do mercado internacional. Por meio da marca Shell, a Raízen também comercializa combustíveis em postos e aeroportos.

Juliano Passaro

Compartilhe sua opinião